Quando canto é reza: lazer, morte e greve na formação da classe trabalhadora na Freguesia da Gávea (1896- 1917)
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2012v4n8p182Palabras clave:
Clubes dançantes, Gávea, CostumesResumen
Os principais jornais da Capital Federal noticiaram, em janeiro de 1917, que os operários da Fábrica Carioca, situada na freguesia da Gávea, decidiram paralisar os trabalhos. Era somente mais uma das paralisações operárias, aparentemente, sob a orientação anarquista que teria desencadeado a deflagração de diversas greves na cidade. Uma análise mais atenta sobre as experiências dos trabalhadores do bairro nos anos anteriores indica, contudo, a necessidade de entender a lógica particular de mobilização que se expressava durante a greve. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo buscar compreender tais motivações a partir das formas anteriores de organização entre aqueles operários, em especial nos muitos clubes dançantes formados na região. Através de publicações na imprensa sobre esses clubes e dos pedidos de licença por eles apresentados à polícia, torna-se possível buscar uma compreensão mais ampla sobre os possíveis sentidos daquele movimento para muitos de seus participantes.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores ceden a la Revista Mundos del Trabajo los derechos exclusivos de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licencia permite que terceros remueven, adapten y creen a partir del trabajo publicado, asignando el debido crédito de autoría y publicación inicial en este periódico. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en este periódico (por ejemplo, publicar en repositorio institucional, en sitio personal, publicar una traducción, o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en este periódico.