Notas sobre el trabajo de las mujeres en tiempos de pandemia: respuestas y estancamientos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n286994Palabras clave:
trabajo de las mujeres, cuidado, trabajo remunerado, trabajo no remunerado, economía feministaResumen
La pandemia nos coloca, a partir de 2020, en una crisis sanitaria sin precedentes, con efectos severos en la economía y en el mercado de trabajo. Su enfrentamiento, tanto a nivel individual como colectivo, significó cuidar de las personas. Como ya ha sido apuntado de forma exhaustiva por teóricas feministas, las tareas de cuidado son tradicionalmente atribuidas a las mujeres. Estas últimas
están, por tanto, en el centro de las respuestas a la crisis sanitaria, a pesar de no ser las responsables por las grandes decisiones al respecto de esa crisis en Brasil. La crisis sanitaria fomentó también las desigualdades en el mercado de trabajo y el peso de los trabajos asociados a la reproducción de la vida. Esta amarga realidad será el hilo conductor de nuestras reflexiones sobre el trabajo que guía nuestra forma de vivir en sociedad
Descargas
Citas
BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1970 (dois volumes).
CAPPELLIN, Paola. “As desigualdades impertinentes: telhado, paredes ou céu de chumbo”.
Gênero, Revista do Programa de Pós-Graduação em Política Social, Universidade Federal
Fluminense, v. 9, n. 1, p. 89-126, 2008.
CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: o Rio de Janeiro que não foi. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1987.
CEPAL. COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA. Asuntos de Género. “La autonomía
económica de las mujeres en la recuperación sostenible y con igualdad”. Cepal, 2021.
Disponível em https://www.cepal.org/es/publicaciones/46633-la-autonomia-economica-mujeresla-recuperacion-sostenible-igualdad. Acesso em 14/02/2022.
COSTA, Joana Simões; BARBOSA, Ana Luiza Neves de Holanda; HECKSHER, Marcos. “Desigualdades no Mercado de Trabalho e Pandemia da Covid-19”. Ipea, 2021. Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/210825_td_2684.pdf.
DELPHY, Christine. “O inimigo principal”. In: DURAND, Emmanuèle et al. Liberação da mulher: ano zero. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.
FEDERICI, Silvia. O Patriarcado do Salário. São Paulo: Boitempo, 2021.
FENATRAD. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS. “A pandemia piora as condições de trabalho das cuidadoras no Brasil”. Fenatrad, 26/10/2020. Disponível em https://fenatrad.org.br/2020/10/26/pandemia-piora-as-condicoes-de-trabalho-na-economia-informaldo-cuidado-no-brasil/. Acesso em 12/02/2022.
FENATRAD. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS. “Nota da FENATRAD sobre declarações de Daniel Cady, responsabilizando a trabalhadora doméstica pela contaminação por Covid-19 da sua família”. Notícias gerais. Fenatrad, 12/04/2021. Disponível em https://fenatrad.org.br/2021/04/12/5955/. Acesso em 12/02/2022.
FRASER, Nancy. “Reenquadrando a justiça em um mundo globalizado”. Lua Nova, São Paulo, n.
, p. 11-39, 2009.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 2010.
GUZMÁN BARCOS, Virginia et al. Mujeres en tiempos de esperanza, crisis y pandemia. Santiago de Chile: Ediciones Biblioteca del Congreso Nacional de Chile, 2021. Disponível em https://obtienearchivo.bcn.cl/obtienearchivo?id=documentos/10221.1/82517/2/278385.pdf&origen=BDigital. Acesso em 06/05/2022.
HOLLOWS, Joanne. Domestic cultures. Berkshire: Open University Press, 2008.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (série de 2001 a 2015)”. IBGE, 2015. Disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=759.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira”. Coordenação de População e Indicadores Sociais. IBGE, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas. Trabalho e Rendimento. “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua”. IBGE, 2019. Disponível em https://www.ibge.gov.br/estatisticas/downloads-estatisticas.html?caminho=Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Microdados/2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas. Trabalho e Rendimento. “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua”. IBGE, 2020a. Disponível em https://www.ibge.gov.br/estatisticas/downloads-estatisticas.html?caminho=Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Microdados/2020.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19”. IBGE, 2020b. Disponível em https://basedosdados.org/dataset/br-ibge-pnadcovid?bdm_table=microdados.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Trabalho e Rendimento. “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua”. IBGE, 2021. Disponível em https://www.ibge.gov.br/busca.-html?
searchword=Trabalho+e+Rendimento.+Pesquisa+Nacional+por+Amostra+de+Domic%C3%
ADlios+Cont%C3%ADnua+2021.
JANY-CATRICE, Florence. “Economia do cuidado e sociedades do bem viver: revisitar nossos
modelos”. In: ABREU, Alice R. P. et al. (Orgs.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016.
JELIN, Elizabeth. “Familia y unidad doméstica. Mundo público y vida privada”. CEDES (Estudios
CEDES), Buenos Aires, 1984.
LAMOUREUX, Diane. “Público/privado”. In: HIRATA, Helena et al. (Orgs.). Dicionário Crítico do
Feminismo. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 2009. p. 208-2013.
MELLO, Soraia Carolina de. “Lugar de mulher é onde ela quiser? Feminismos, domesticidade e
conflito social no Brasil (1964-1990)”. In: WOLFF, Cristina Scheibe; ZANDONÁ, Jair; MELLO, Soraia Carolina de (Orgs.). Mulheres de Luta: feminismo e esquerdas no Brasil (1964-1985). Curitiba: Appris, 2019. p. 74-98. Disponível em https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/201257. Acesso em 12/02/2022.
MELO, Hildete Pereira de; THOMÉ, Debora. Mulheres e Poder, Histórias, Ideias e Indicadores. Rio de Janeiro: FGV, 2018.
MELO, Hildete Pereira de; MORANDI, Lucilene. Os Cuidados no Brasil. Conquistas, legislação e
políticas públicas. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 12/2020. Disponível em http://www.fes.de/cgi-bin/gbv.cgi?id=17083&ty=pdf.
MELO, Hildete Pereira de; OLIVEIRA, André B. “Mercado de Trabalho e a Previdência Social –
um olhar feminista”. Econômica, Revista do Programa de Pós-Graduação em Economia da
Universidade Federal Fluminense, v. 11, n. 2, p. 79-110, dez. 2009.
MELO, Hildete Pereira de; CONSIDERA, Claudio M.; SABBATO, Alberto Di. “Os afazeres domésticos contam?”. Economia e Sociedade, Instituto de Economia, UNICAMP, v. 16, n. 3, p. 435-454, dez. 2007.
OAKLEY, Ann. Woman’s work: the housewife, past and present. New York: Pantheon, 1974.
O ESTADO DE S. PAULO. “Marido de Ivete Sangalo pede desculpas por dizer que cozinheira
transmitiu covid-19”. O Estado de S. Paulo, 10/04/2021. Disponível em https://emais.estadao.com.br/noticias/gente,marido-de-ivete-sangalo-pede-desculpas-por-dizer-que-cozinheira-transmitiucovid-19,70003677169. Acesso em 12/02/2022.
O GLOBO. “Governo do RJ confirma a primeira morte por coronavírus”. O Globo, 19/03/2020.
Disponível em https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/03/19/rj-confirma-a-primeiramorte-por-coronavirus.ghtml. Acesso em 06/05/2022.
OKIN, Susan Moller. “Gênero, o público e o privado”. Revista Estudos Feministas, v. 16, n. 2, p.
-332, 2008.
PATEMAN, Carole. “Críticas Feministas à Dicotomia Público/Privado”. In: BIROLI, Flávia; MIGUEL, Luis Felipe (Orgs.). Teoria política feminista. Vinhedo: Horizonte, 2013. p. 55-80.
SINDICATO DOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Prestação de Serviços do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Município do Rio de Janeiro, 2020.
VIECELI, Cristina Pereira. Economia Feminista e Trabalhos Reprodutivos não remunerados:
conceito, análise e mensuração. 2020. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Economia)
– Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
YOUNG, Iris Marion. “A imparcialidade e o público cívico: algumas implicações das críticas
feministas da teoria moral e política”. In: BENHABIB, Seyla; CORNELL, Drucilla (Orgs.). Feminismo como crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.