Land struggle from a feminist perspective

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n196490

Keywords:

MST, Feminism, Gender Sector, Women's Protagonism, Political Participation

Abstract

In this article we present a problematization of women's political participation in the Landless Rural Workers Movement (MST), dealing with their roles in the dispute over land, which leads to attempts to build new gender relations in the daily lives of camps and settlements. The objective is to understand the relationship between this social struggle and the feminist struggle, reflecting on the ways in which the MST has worked on these issues within the organization since the 2000s, through the consolidation of an internal organizational body called “Gender Sector”. We seek to understand the limits faced in the creation of this sector and in its subsequent operations, identifying the challenges to expand and qualify the protagonism of women within the organization and in the daily struggle for land.

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Author Biographies

Ana Elisa Cruz Corrêa, COLTEC /UFMG

É doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestra em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Licenciada e Bacharela em Sociologia e Bacharel em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas. Professora do setor de Ciências Sociais do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (COLTEC/UFMG), Campus Pampulha, Belo Horizonte. Vice-Líder do grupo de pesquisa CNPq “CRITICAR - Crise, trabalho, capital e resistências”.

Kesia Rayanne Almeida Oliveira, Instituto de Geociências - Universidade Federal de Minas Gerais

É mestranda em Geografia pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC-UFMG), Campus Pampulha, Belo Horizonte - MG. Bacharel e licenciada em Geografia pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC/UFMG).

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Published

2025-04-02

How to Cite

Corrêa, A. E. C., & Oliveira, K. R. A. (2025). Land struggle from a feminist perspective. Revista Estudos Feministas, 33(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n196490

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