La lucha por la tierra desde una perspectiva feminista
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n196490Palabras clave:
MST, participacion politica, protagonismo de las mujeres, sector de género, feminismoResumen
En este artículo presentamos una problematización de la participación política de las mujeres en el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), abordando sus roles en la disputa por la tierra, que conduce a intentos de construir nuevas relaciones de género en la vida cotidiana de los campamentos y asentamientos. El objetivo es comprender la relación entre esta lucha social y la lucha feminista, reflexionando sobre las formas en que el MST ha trabajado estos temas al interior de la organización desde la década de 2000, a través de la consolidación de un órgano organizativo interno denominado “Sector de Género”. Buscamos comprender los límites enfrentados en la creación de este sector y en su posterior funcionamiento, identificando los desafíos para ampliar y calificar el protagonismo de las mujeres dentro de la organización y en la lucha diaria por la tierra.
Descargas
Citas
CARTA de saída de 51 militantes das nossas organizações (MST, MTD, Consulta popular e Via campesina) e do projeto estratégico defendido por elas. Passa Palavra, 2011. Disponível em http://passapalavra.info/2011/11/48866.
CORADIN, Cristiane; SCHWENDLER, Sônia Fátima. “Histórias de vida de mulheres Sem Terra: divisão sexual do trabalho na agroecologia”. Revista Estudos Feministas, v. 31, n. 2, 2023. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/83307.
CORRÊA, Ana Elisa Cruz. MST e colapso da modernização: crise da luta pela terra no Brasil. Marília-SP: Lutas Anticapital, 2024.
CRENSHAW, Kimberlé. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002.
FARIAS, Marisa de Fátima Lomba de. “Mulheres no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)”. In: XXVI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - ANPUH, Anais, São Paulo, julho 2011.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Brava gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 57 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
GONÇALVES, Renata. “(Re)Politizando o conceito de gênero: a participação política das mulheres no MST”. Mediações Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 14, n. 2, 2009.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 6 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2015.
KERGOAT, Danièle. “Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais”. Novos estudos CEBRAP, v. 86, p. 93-103, 2010.
MELUCCI, Alberto. A invenção do presente. Movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes, 2001.
MOTTA, Danielle. “Desvendando Heleieth Saffioti”. Revista Lutas Sociais, v. 22, n. 40, 2018.
PISCITELLI, Adriana. “Gênero: a história de um conceito”. In: PISCITELLI, Adriana; CODATO, Adriano; CASTRO, Elisa Guaraná de; LEITE, Fernando; SIMÕES, Júlio Assis; SCHWARCZ, Lilia Moritz. Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009. (Série organizada por Heloisa Buarque de Almeida e José Szwako)
SABIA, Claudia P. P.; BRABO, Tânia Suely A. M. “Mulheres e gênero no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”. In: DAL RI, Neusa Maria e outros (Orgs.). Educação Democrática, Trabalho e Organização Produtiva no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Marília: Oficina Universitária; Lutas Anticapital; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2019. p. 241-268.
SANTO, Thais Marques de. As publicações do setor de gênero do MST e as vivências de mulheres Sem Terra: reflexões sobre desrespeito, reconhecimento e autonomia. 2016. Mestrado - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
SANTOS, Iolanda Araujo Ferreira dos; PICOLOTTO, Everton Lazzaretti. “As mulheres do MST na luta pela terra e por fazer-se em sujeitos políticos: rastros da experiência organizativa nas páginas do Jornal Sem Terra”. Revista Novos Rumos Sociológicos, v. 7, n. 11, 2019. (Dossiê: Feminismos na América Latina: Movimentos Sociais, Estado e Partidos Políticos)
SCHOLZ, Roswitha. “Forma social e totalidade concreta: na urgência de um realismo dialéctico hoje”. Obeco, 2010. Disponível em http://www.obeco-online.org/roswitha_scholz12.htm.
SCHOLZ, Roswitha. “O valor é o homem: teses sobre a socialização pelo valor e a relação entre os sexos”. Novos Estudos CEBRAP, n. 45, junho 1998.
SCOTT, Joan. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, 1995. Disponível em https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721.
SILVA, Cristiani Bereta da. “Relações de gênero e subjetividades no devir MST”. Revista Estudos Feministas, v. 12, n. 01, p. 269-287, 2004. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/QfZkYDrHnDjMMXR7jhHJ9rG/?lang=pt.
SILVA, Ivanilson Batista da. O protagonismo das mulheres camponesas na luta pela terra. 2016. Mestrado - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.
VALENCIANO, Renata Cristiane; THOMAZ Jr., Antônio. “O papel da mulher na luta pela terra. Uma questão de gênero e/ou de classe?”. PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho, v. 3, 2002. Disponível em https://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/792.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


