Gender and race vulnerability and the intersectional view at disasters

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n192823

Keywords:

risk management, gender, BATER, Intersectionality

Abstract

Disaster risk results of a vulnerability long process of communities exposed to hydrological and/or geological phenomena. The socioeconomic context and gender and racial inequalities aggravate this condition, generating differential impacts on certain groups. Since this is a chronic scenario in Brazil, it is necessary to investigate the socio-historical construction and the condition of risk areas in cities with recurrence of events such as mass movements and floods. Therefore, this article aims to analyze the social and material vulnerability conditions of women living in areas at risk of landslides in Santos, São Paulo. Based on a quali-quantitative methodology, with statistical and cartographic methods, the discussions bring elements to understand how and why women, mainly non-white women, are more affected by the disaster.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Talita Gantus de Oliveira, Unicamp

É geóloga pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e mestra em Geologia pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), com ênfase em Geologia Ambiental. Doutora em Geociências pela UNICAMP, na linha Política e Gestão dos Recursos Naturais. Integra o Grupo de Pesquisa em Geologia de Engenharia Ambiental e Gestão de Riscos (CNPq/UNICAMP). Atualmente, compõe a diretoria nacional da Associação Brasileira de Mulheres nas Geociências (ABMGeo).

References

ALEXANDER, David. “Modelos de vulnerabilidade social a desastres”. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 93, p. 09-29, 2011.

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. 1 ed. São Paulo: Jandaíra, 2020.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. 1 ed. São Paulo: Jandaíra, 2020.

ARUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%: um manifesto. 1 ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.

ASSIS DIAS, Mariane Carvalho de; SAITO, Silvia Midori; ALVALÁ, Regina Célia dos Santos; STENNER, Cláudio; PINHO, Gustavo; NOBRE, Carlos Afonso; FONSECA, Maria Rita de Souza; SANTOS, Camilla; AMADEU, Pillar; SILVA, Dennis; LIMA, Cibele Oliveira; RIBEIRO, Julia; NASCIMENTO, Frederico; CORRÊA, Clarissa de Oliveira. “Estimation of exposed population to landslides and floods risk areas in Brazil, on an intra-urban scale”. International Journal of Disaster Risk Reduction, v. 31, p. 449-459, 2018.

BENTO, Maria Aparecida Silva. O pacto da branquitude. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

CARDONA, Omar Darío. “Evaluación de la Amenaza, la Vulnerabilidad y el Riesgo”. In: MASKREY, Andrew (Org.). Los desastres no son naturales. La Red - Red de Estudios Sociales en Prevención de Desastres en América Latina, 1993. p. 45-65.

CUTTER, Susan L. “The Vulnerability of Science and the Science of Vulnerability”. Annals of the Association of American Geographers. Taylor & Francis Online, 2003. p. 1-12.

FERREIRA, Marcos Cesar. Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. 1 ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2014.

FREITAS, Rosana de Carvalho Martinelli; CAMPOS, Cristiane Coelho. “Questões socioambientais e gênero: a participação da mulher em situações de desastre”. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, Florianópolis. Anais Fazendo Gênero 9 - Diásporas, Diversidades, Deslocamentos, 2010. p. 1-11.

FUNDAÇÃO SEADE. Sistema Estadual de Análise de Dados. São Paulo, 2010. Disponível em https://www.seade.gov.br/lista-produtos/. Acesso em 23/01/2023.

GAGO, Verónica. A potência feminista ou o desejo de transformar tudo. 1 ed. São Paulo: Elefante, 2020.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. 1 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

HARVEY, David. “O direito à cidade”. Lutas sociais, n. 29, p. 73-89, 2012.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em 23/01/2023.

IBGE; CEMADEN. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais. Base Territorial Estatística de Risco (BATER), 2018. Disponível em https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/tipologias-do-territorio/21538-populacao-em-areas-de-risco-no-brasil.html?=&t=downloads Acesso em 23/01/2023.

IPEA. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Educação e treinamento da mulher. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, 2018. Disponível em https://www.ipea.gov.br/retrato/pdf/190215_tema_b_educacao_e_treinamento_da_mulher.pdf. Acesso em 23/01/2023.

LONDE, Luciana de Resende; MOURA, Lívia Gonzaga; COUTINHO, Marcos Pellegrini; MARCHEZINI, Victor; SORIANO, Erico. “Vulnerabilização, saúde e desastres socioambientais no litoral de São Paulo: desafios para o desenvolvimento sustentável”. Ambiente & Sociedade, v. 21, p. 1-24, 2018.

MARANDOLA JR., Eduardo; HOGAN, Daniel Joseph. “Natural hazards: o estado geográfico dos riscos e perigos”. Ambiente & Sociedade, v. VII, n. 2, p. 95-109, 2004.

MARQUES, Eduardo. “Como a gestão pública usa o Censo. E qual o efeito do seu atraso”. In: GATTI, Beatriz. Nexo Jornal, 19/10/2022. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/expresso/2022/10/19/Como-a-gest%C3%A3o-p%C3%BAblicausa-o-Censo.-E-qual-o-efeito-do-seu-atraso. Acesso em 23/01/2023.

MARTINS, Maria Isabel Figueiredo Pereira de Oliveira; MATIAS, Lindon Fonseca. “Mapeamento da distribuição do uso da terra urbana em Santos (SP)”. RA’EGA - O Espaço Geográfico em Análise, v. 46, p. 185-203, 2019.

OLIVEIRA, Talita; BARCELLOS, Jéssica de Souza Gabi; COSTA, Júlia Moreira. “Quarto de despejo: diário da insegurança hídrica”. In: BERTOTTI, Bárbara Mendonça; GITIRANA, Júlia Heliodoro Souza; KREUZ, Letícia Regina Camargo; BARTOLOMEU, Priscilla Conti (Orgs.). As múltiplas faces do vírus - gênero e vulnerabilidades. 1 ed. Curitiba: Fi, 2021. p. 531-572.

ONU. Agência da ONU diz que mulheres são mais vulneráveis a desastres naturais. Organização das Nações Unidas, 2017. Disponível em https://news.un.org/pt/story/2017/05/1586821. Acesso em 23/01/2023.

PÓLIS. INSTITUTO DE ESTUDOS, FORMAÇÃO E ASSESSORIA EM POLÍTICAS SOCIAIS. Resumo Executivo de Santos. São Paulo: Instituto Pólis, 2012. Disponível em https://polis.org.br/wp-content/uploads/2020/03/Resumo-Executivo-SANTOS-Litoral-Sustentavel.pdf. Acesso em 23/01/2023.

SALES, Pedro Manuel Rivaben. Santos e a relação entre o porto e a cidade e sua (re)valorização no território macrometropolitano de São Paulo. 1999. Doutorado - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 8 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007.

SEDEC. SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL. Manual de Planejamento em Defesa Civil - Volume II. Brasília, 2007. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/min000019.pdf. Acesso em 23/01/2023.

SHAH, Fatima; RANGHIERI, Federica. A workbook on planning for urban resilience in the face of disaster. Washington D.C.: World Bank, 2012.

SIENA, Mariana; VALENCIO, Norma. “Gênero e desastres: uma perspectiva brasileira sobre o tema”. In: VALENCIO, Norma; SIENA, Mariana; MARCHEZINI, Victor; GONÇALVES, Juliano C. (Orgs.). Sociologia dos desastres: construção, interfaces e perspectivas no Brasil. 1 ed., v. 1. São Carlos: RiMa, 2009. p. 1-280.

SILVA, César Augusto Marques da. Em busca da resiliência? Urbanização, ambiente e riscos em Santos (SP). 2014. Doutorado - Núcleo de Estudos da População da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

SOUZA, Clarissa Duarte de Castro. Planejamento urbano e políticas públicas em projetos de requalificação de áreas portuárias: Porto de Santos - desafio deste novo século. 2006. Doutorado - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

UNISDR. ESTRATÉGIA INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A REDUÇÃO DE DESASTRES. Como construir cidades mais resilientes: um guia para líderes do governo local. Genebra: UN Office for Disaster Risk Reduction, 2012. Disponível em http://www.unisdr.org/files/26462_guiagestorespublicosweb.pdf. Acesso em 23/01/2023.

UNITED NATIONS. “Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030”. In: 69th Session of the UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY, 69th, 2015, Sendai, 2015. Disponível em http://www.un.org/en/development/desa/population/migration/generalassembly/docs/globalcompact/A_RES_69_283.pdf. Acesso em 23/01/2023.

WILCHES-CHAUX, Gustavo. “La vulnerabilidad global”. In: MASKREY, Andrew (Org.). Los desastres no son naturales. [S.l.]: La Red - Red de Estudios Sociales en Prevención de Desastres en América Latina, 1993. p. 11-41.

YADAV, Punam; SAVILLE, Naomi; ARJYAL, Abriti; BARAL, Sushil; KOSTKOVA, Patty; FORHAM, Maureen. “A feminist vision for transformative change to disaster risk reduction policies and practices”. International Journal of Disaster Risk Reduction, v. 54, 15/02/2021.

ZAIDI, R. Zehra; FORDHAM, Maureen. “The missing half of the Sendai framework: Gender and women in the implementation of global disaster risk reduction policy”. Progress in Disaster Science, v. 10, 01/04/2021.

Published

2024-05-27

How to Cite

Gantus de Oliveira, T. (2024). Gender and race vulnerability and the intersectional view at disasters. Revista Estudos Feministas, 32(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n192823

Issue

Section

Articles

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.