¿Género, clase y raza tienen discapacidad? Historias y activismos asiático-brasileños
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n3101151Palabras clave:
discapacidad, raza, género, marcadores sociales de diferencia, interseccionalidadResumen
En este texto, proponemos una intervención cruzada entre el campo de los estudios de la discapacidad y las historias y el activismo asiático-brasileño. Para ello, seguimos el siguiente camino: rescatamos debates sobre raza, clase y género en obras con interseccionalidad y marcadores sociales de diferencia; retomamos las articulaciones entre clase, género y raza en el campo de los estudios con discapacidad; defendemos la pertinencia de la discapacidad como categoría interseccional; y presentamos y discutimos algunas escenas del activismo asiático brasileño, en diálogo con las nociones de discapacidad y capacidad como claves de análisis.
Descargas
Citas
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2018.
ALMEIDA, Philippe Oliveira; ARAÚJO, Luana Adriano. “DisCrit: os limites da interseccionalidade para pensar sobre a pessoa negra com deficiência”. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 10, n. 2, 26 out. 2020.
ANNAMMA, Subini Ancy; FERRI, Beth A.; CONNOR, David J. (Org.) DisCrit: Disability Studies and Critical Race Theory in education. Nova York: Teachers College Press, 2016.
BAIRROS, Luiza. “Nossos Feminismos Revisitados”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, ano 3, nº 2, pp.458-463, 1995.
BELL, Chris. “Introducing white disability studies: A modest proposal”. In: DAVIS, Lennard (org.). The Disability Studies Reader (2ª edição). Nova York: Routledge, 2006.
BLOCK, Pamela. “Esterilização e Controle Sexual”. In: ALLEBRANDT, Débora; MEINERZ, Nádia Elisa; NASCIMENTO, Pedro Guedes (orgs.). Desigualdades e políticas da ciência Florianópolis: Casa Verde, 2O2O. pp. 201-222.
CARNIEL, Fagner; MELLO, Anahí Guedes de. “Quem escreve pela deficiência no pensamento social brasileiro?”. Contemporânea, v. 11, p. 490-505, 2021.
CASTRO, Mary Garcia. “Alquimia de categorias sociais na produção dos sujeitos políticos”. Revista Estudos Feministas, v.0, n.0, pp.57-73, 1992
CHEN, An. “On the Source, Essence of “Yellow Peril” Doctrine and Its Latest Hegemony “Variant” – the “China Threat” Doctrine: From the Perspective of Historical Mainstream of Sino-Foreign Economic Interactions and Their Inherent Jurisprudential Principles”. The Journal of World Investment & Trade, v. 13, Martinus Nijhoff Publishers, 2012
COLLINS, Patricia Hill. “Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória”. Parágrafo, v. 5, n. 1, p. 6-17, jun. 2017.
CRENSHAW, Kimberlé. “Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color”. Stanford Law Review. v. 32, n. 6, p. 1241-1299, 1991.
CRENSHAW, Kimberlé. “Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics”. University of Chicago Legal Forum, Iss. 1, Article 8, pp.139-167, 1989.
DEZEM, Rogério. Matizes do “amarelo”: A gênese dos discursos sobre os orientais no Brasil (1878-1908). São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2005.
DIAS, Adriana. “Pensar a deficiência, algumas notas, e se me permitem um convite”. In: ALLEBRANDT, Débora; MEINERZ, Nádia Elisa; NASCIMENTO, Pedro Guedes (orgs.). Desigualdades e políticas da ciência. Florianópolis: Casa Verde, 2O2O. pp. 163-200.
DINIZ, Débora. O que é deficiência. São Paulo: Editora Brasiliense, 2007.
DINIZ, Débora. “O Modelo Social da Deficiência: A Crítica Feminista”. Série Anis, 28, Brasília: Letras Livres, p. 1-8, Julho, 2003.
FIETZ, Helena. Construindo futuros, provocando o presente: cuidado familiar, moradias assistidas e temporalidades na gestão cotidiana da deficiência intelectual no Brasil. Porto Alegre, tese de doutorado, UFRGS, 2020.
GAVÉRIO, Marco Antônio. Estranha Atração: A Criação de Categorias Científicas para Explicar os Desejos pela Deficiência. São Carlos, dissertação de mestrado, UFSCar, 2017.
GAVÉRIO, Marco Antonio. "Que Corpo Deficiente é Esse?": Notas Sobre Corpo e Deficiência nos Disability Studies. São Carlos, trabalho de conclusão de curso, UFSCar, 2014.
GESSER, Marivete; BLOCK, Pamela; MELLO, Anahí Guedes de. “Estudos da deficiência: interseccionalidade, anticapacitismo e emancipação social”. In: GESSER, Marivete (org.). Estudos da deficiência: anticapacitismo e emancipação social. Curitiba: CRV, 2020.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Organizado por Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, [1984] 2019. pp. 237-258
GONZALEZ, Lélia. Lélia Gonzalez: primavera para as rosas negras. Organizado pela União dos Coletivos Pan-Africanistas. São Paulo: UCPA Editora, 2018.
GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
GOULD, Stephen Jay. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, [1980] 1991.
HENNING, Carlos Eduardo. “Interseccionalidade e pensamento feminista: as contribuições históricas e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença”. Mediações, Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 20, n. 2, p. 97, 2015.
HIGA, Laís Miwa. “Afinal, quem é o brasileiro? Família e identidades politizadas por meio de histórias e memórias sobre as presenças okinawana e japonesa no Brasil”. In: SANTOS, Thiago Haruo; ABREU, Henrique Trindade (orgs.). Afinal, o que é o brasileiro? São Paulo: Museu da Imigração do Estado de São Paulo, 2022, p. 18-39.
HIGA, Laís Miwa. “Feminismo asiático – ‘Eu achava que era branca’”. In: Anais da XIII RAM - Reunião de Antropologia do Mercosul. Porto Alegre, XIII RAM, 2019.
HIGA, Laís Miwa. Umi nu Kanata – do outro lado do mar: história e diferença na “comunidade okinawana-brasileira”. São Paulo, dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, 2015.
HIGA, Laís Miwa; TANIGUTI, Gustavo. “Perigo Amarelo”. In: RIOS, Flavia; SANTOS, Marcio André de Oliveira; RATTS, Alex (orgs.). Dicionário das Relações Étnico-Raciais. São Paulo: Perspectiva, 2023. pp. 265-269.
HIRATA, Helena e KERGOAT, Danièle. “A Classe Operária Tem Dois Sexos”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 2, n. 3, pp. 93-100, 1994.
INGSTAD, Benedicte; e WHYTE, Susan Reynolds (Orgs.). Disability and Culture. Berkeley e Los Angeles: University of California Press, 1995.
INGSTAD, Benedicte; e WHYTE, Susan Reynolds (Orgs.). Disability in Local and Global Worlds. Berkeley e Los Angeles: University of California Press, 2007.
KEEVAK, Michael. Becoming yellow: a short history of racial thinking. Princeton: Princeton University Press, 2011.
LEE, Caroline Ricca; MANGHIRMALANI, Juily; HIGA, Laís Miwa. “Narrativas asiáticas brasileiras: identidade, raça e gênero”. In: LIMA, Emanuel et al. (orgs.). Ensaios sobre racismos. 1ed.São Paulo: Balão Editorial, 2019, p. 126-134.
LESSER, Jeffrey. Immigration, ethnicity, and national identity in Brazil, 1808 to the present. Nova York, Cambridge University Press, 2013.
LOBO, Lilia Ferreira. Os infames da história: pobres, escravos e deficientes no Brasil. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
LOPES, Pedro. “Deficiência na cabeça: convite para um debate com diferença”. Horizontes Antropológicos, 28 (64): pp. 297-330, 2022.
LOPES, Pedro. Deficiência na Cabeça: percursos entre diferença, síndrome de Down e a perspectiva antropológica. São Paulo, tese de doutorado, USP, 2020.
LOPES, Pedro. “Deficiência como categoria do Sul Global: primeiras aproximações com a África do Sul”. Revista Estudos Feministas, v. 27, n. 3, e66923, 2019.
LOPES, Pedro. Negociando Deficiências: identidades e subjetividades entre pessoas com “deficiência intelectual”. São Paulo, dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, 2014.
LYMAN, Stanford M. “The “Yellow Peril” Mystique: Origins and Vicissitudes of a Racist Discourse”. International Journal of Politics, Culture and Society, v. 13, n. 4. Human Sciences Press, Inc., 2000.
McRUER, Robert. Crip Theory: Cultural Signs of Queerness and Disability. Nova York: New York University, 2006.
MELLO, Anahí Guedes de. Gênero, Deficiência, Cuidado e Capacitismo: uma análise antropológica de experiências, observações e narrativas sobre violências contra mulheres com deficiência. São Carlos, dissertação de mestrado, UFSC, 2014.
MELLO, Anahí Guedes de. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 10, pp. 3265-3276, 2016.
MELLO, Anahí Guedes de & NUERNBERG, Adriano Henrique. “Gênero e deficiência: interseções e perspectivas”. Revista Estudos Feministas, v.20, n.3, pp. 635-655, 2012.
MOUTINHO, Laura. “Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes”. Cadernos Pagu, n.42, p.201-248, 2014.
OKIHIRO, Gary Y. Margins and Mainstreams: Asians in American History and Culture. Seattle: University of Washington Press, 1994.
PISCITELLI, Adriana. “Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras”. Sociedade e Cultura, v. 11, n. 2, p. 263-274, 2008.
RIOS, Flávia; e RATTS, Alex (Alecsandro José Prudêncio Ratts). “A perspectiva interseccional de Lélia Gonzalez”. In: CHALHOUB, Sidney; e PINTO, Flávia Magalhães (Orgs.). Pensadores Negros-Pensadoras Negras do século XIX e XX. Belo Horizonte: Traço Fino, 2016, pp. 387-402.
RIOS, Flávia; e SOTERO, Edilza. Gênero em perspectiva interseccional. Plural, Revista do Programa de Pós‑Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, v. 26, n. 1, pp.1-10, 2019.
SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do Ocidente. São Paulo. Companhia das Letras, [1978] 2007.
STOLCKE, Verena. Marriage, Class and Colour in Nineteenth-Century Cuba. A Study of Racial Attitudes and Sexual Values in a Slave Society. Michigan: The University of Michigan Press, [1974] 1989.
WU, Ellen D. The Color of Success: Asian Americans and the Origins of the Model Minority. Princeton: Princeton University Press, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.