Gramáticas del Atlántico Negro: Virgínia Bicudo y Grada Kilomba
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n275821Palabras clave:
Racialización, Colonialidad, Descolonización, Virgínia Leone Bicudo, Grada KilombaResumen
Más de 500 años después del comienzo del proceso colonial, los pueblos negros e indígenas de todo el mundo, especialmente en el Sur Global, sufren el estigma, los prejuicios y la violencia heredados por los procesos de racialización. En este estudio, comparamos los legados teóricos y metodológicos de los investigadores negros Virgínia Leone Bicudo y Grada Kilomba. Contribuyendo a la percepción de que la ubicación social de los cuerpos racializados y de género de ambos investigadores son instrumentos fundamentales para los cambios teóricos y metodológicos propuestos en sus trabajos. Por lo tanto, abordamos sus investigaciones con respecto al lugar que ocupa la raza en la cuestión de la colonialidad y en la ciencia, señalando posibles contribuciones a las reflexiones clásicas de la teoría sociológica en nuestro país. A partir de los trabajos analizados, también vislumbramos posibilidades para la institución de contra-discursos al proyecto colonial.
Descargas
Citas
AHMED, Sara. “Declarations of Whiteness: The Non-Performativity of Anti-Racism”. Borderlands ejournal, v. 13, n. 2, 2004. Disponível em http://ww25.borderlands.net.au/vol3no2_2004/ahmed_declarations.htm?subid1=20220511-0023-3848-b0cd-45178e8fad1b. Acesso em 05/07/2020.
ANDERSON, Benedict. Imagined Communities. Reflections on the origin and spread of Nationalism. 2 ed. London: Verso, 1985.
ANDERSON, Benedict. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989.
BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan. Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo: ensaio sociológico sobre as origens, as manifestações e os efeitos do preconceito de cor no município de São Paulo. São Paulo: Anhembi, 1955.
BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. “Decolonialidade e perspectiva negra”. Sociedade e Estado [online], v. 31, n. 1, p. 15-24, 2016. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100002. Acesso em 21/09/2021.
BICUDO, Virgínia. Atitudes Raciais de Pretos e Mulatos em São Paulo. São Paulo: Sociologia e Política, 2010 [1945]. (Organização de Marcos Chor Maio)
BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade, diferenciação”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, p. 329-365, 2006. Disponível em https://www.scielo.br/j/cpa/a/B33FqnvYyTPDGwK8SxCPmhy/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 20/09/2021.
CARNEIRO, Sueli. “Gênero, raça e ascensão social”. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, ano 3, p. 544-552, 1995. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16472. Acesso em 20/09/2021.
CRENSHAW, Kimberlé. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 20/09/2021
DAFLON, Verônica Toste; CAMPOS, Luna Ribeiro. “Gênero e conhecimento: um diálogo entre o pensamento de Flora Tristan e Harriet Martineau”. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 33, n. 70, p. 424-443, maio/ago. 2020. Disponível em https://www.scielo.br/j/eh/a/dj7hhV89qcQmY6RJGsMRdwb/?lang=pt. Acesso em 04/07/2020.
FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Rio de Janeiro: Fator, 1983.
GELLNER, Ernest. “As raízes sociais do nacionalismo e a diversidade de suas formas”. In: GELLNER, Ernest. Nacionalismo e Democracia. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1981. p. 73-98.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001 [1993].
GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, p. 223-244, 1984.
GUERREIRO RAMOS, Alberto. “Patologia social do ‘branco’ brasileiro”. In: GUERREIRO RAMOS, Alberto. Crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1995.
HOBSBAWN, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. hooks, bell. Olhares Negros – Raça e Representação. São Paulo: Elefante, 2019.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação – Episódios de Racismo Cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019a [2008].
KILOMBA, Grada. Grada Kilomba: Desobediências Poéticas. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2019b.
MAIO, Marcos Chor. “Educação sanitária, estudos de atitudes raciais e psicanálise na trajetória de Virgínia Leone Bicudo”. Cadernos Pagu, Campinas, v. 35, p. 309-355, 2010. Disponível em https://www.scielo.br/j/cpa/a/qtFBWvr3Tf8yKkn8sJ47cfw/?lang=pt. Acesso em 04/07/2020.
PISCITELLI, Adriana. “Interseccionalidade, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras”. Sociedade e Cultura, v. 11, n. 2, p. 263-274, jul./dez. 2008. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/fcs/article/view/5247. Acesso em 20/09/2021.
PIERSON, Donald. Brancos e Pretos na Bahia: Estudo de Contato Racial. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1942.
PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: Editora da Unisagrado, 1999.
SAID, Edward. Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
SAID, Edward. Fora do lugar: memórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
SILVA, Mário Augusto Medeiros da. “Reabilitando Virgínia Leone Bicudo”. Sociedade e Estado, Brasília, v. 26, n. 2, p. 435-445, maio/ago. 2011. Disponível em https://www.scielo.br/j/se/a/6pqJmZ5rp8GdjWm4B83wkDj/?lang=pt. Acesso em 03/07/2020.
SILVA, Mário Augusto Medeiros da. “Órbitas Sincrônicas: Sociólogos e Intelectuais Negros em São Paulo, anos 1950-1970”. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 08, n. 1, p. 109-131, 2018. Disponível em https://www.scielo.br/j/sant/a/cMz7dm9VncfDc7JkxzgKbCB/abstract/?lang=pt. Acesso em 03/07/2020.
SOVIK, Liv. Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009.
TEPERMAN, Maria Helena Indig; KNOPF, Sonia. “Virgínia Bicudo: Uma História da Psicanálise Brasileira”. Jornal de Psicanálise, São Paulo, v. 44, n. 80, p. 65-77, 2011. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-58352011000100006&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 03/07/2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.