Mujeres negras, parteras y parturientas (Río de Janeiro, 1810-1850)
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n198149Palabras clave:
parteras, género, mujeres negras, esclavitud del siglo XIX, Río de JaneiroResumen
Este artículo analiza las experiencias y prácticas de parto entre mujeres esclavizadas, libertas y libres, africanas y descendientes, en el contexto de la esclavitud urbana en Río de Janeiro en la primera mitad del siglo XIX. En este período, el rol de partera era ejercido tradicionalmente por mujeres cuyas vidas estaban sometidas principalmente a la esclavitud, cuyos conocimientos se forjaban y transmitían a través de la práctica y la oralidad. A partir de documentos de la Fisicatura-mor, anuncios de fuga publicados en la prensa diaria, tesis de conclusión de cursos de medicina, casos clínicos publicados en revistas médicas y literatura de viajeros europeos, este artículo se centra en el escenario de la atención al parto, el perfil de las mujeres negras que trabajaron como parteras en Río de Janeiro durante la primera mitad del siglo XIX, y las vivencias del parto de mujeres africanas y descendientes.
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