Três mulheres bíblicas capazes de construir uma identidade feminina alternativa
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n174666Palavras-chave:
Mulheres, Bíblia, Antigo testamento, Identidade alternativaResumo
A Bíblia e o feminismo têm mantido uma relação difícil ao longo da história. A cultura ocidental nasce em parte da tradição judaico-cristã, assumindo como sua própria a antiga perceção das mulheres que está presente nas Escrituras. Muitos dos relatos bíblicos tenham sido usados para justificar e manter uma ideologia patriarcal ao longo dos séculos. Uma vez que os relatos bíblicos continuam a ter a capacidade de construir a identidade de um grupo humano, é apropriado resgatar alguns protagonistas que nem sempre foram devidamente valorizados e que têm a capacidade de oferecer uma identidade feminina alternativa. Deborah, a amada do Cântico dos Cânticos e Judit são três personagens bíblicas que quebram os clichés femininos do seu tempo e oferecem um modelo de uma mulher que é diferente do tradicional e que pode ser muito atual para nós.
Downloads
Referências
BARING, Anne; CASHFORD, Jules. El mito de la diosa: Evolución de una imagen. Madrid: Siruela, 2005.
BERGANT, Dianne. “‘My Beloved Is Mine and I Am His’ (Song 2:16): The Song of Songs and Honor and Shame”. Semeia, Atlanta, 68, p. 23-40, December, 1994.
BRENNER, Athalya. The Song of Songs. Sheffield: Sheffield Academic Press, 2001.
BOVATI, Pietro. “Così parla il Signore”: Studi sul profetismo biblico. Bologna: Edizioni Dehoniani, 2008.
BRISON, Ora. “Judith: A Pious Widow Turned Femme Fatale or More?”. In: BRENNER-IDAN, Athalya; EFTHIMIADIS-KEITH, Helen (Orgs.). A feminist Companion to Tobit and Judith. London/New York: Bloomsbury T&T Clark, 2015. p. 175-199.
CARR, David. “Gender and the Shaping of Desire in The Song of Songs and It’s Interpretation”. Journal of Biblical Literature, Atlanta, v. 2, n. 119, p. 233-248, June, 2000.
DOLERA, Leticia. Morder la manzana: La revolución será feminista o no será. Barcelona: Planeta, 2018.
EFTHIMIADIS-KEITH, Helen. “Judith, Feminist Ethics and Feminist Biblical/Old Testament Interpretation”. Journal of Theology for Southern Africa, Kwazulu-Natal, n. 138, p. 91-111, November, 2010.
ESLER, Philip F. “Ludic History in the Book of Judith: The Reinvention of Israelite Identity?”. Biblical Interpretation, Leiden, v. 2, n. 10, p. 107-143, June, 2002.
GEBARA, Ivone. Teología a ritmo de mujer. Trad. REQUENA IBAÑEZ, Miguel Ángel. Madrid: San Pablo, 1995.
GIL ARBIOL, Carlos. “La ‘Reconstrucción’ de la Biblia: Los apócrifos y la memoria”. In: AAVV. Biblia y Cultura. Bilbao: Publicaciones Universidad de Deusto, 2008. p. 51-70.
GONZÁLEZ LAMADRID, Antonio. Las tradiciones históricas de Israel. Estella: Verbo Divino, 2000.
GUADALUPE INGELMO, Salomé. “La sangre es la vida. A la caza del vampiro semítico”. Isimu. Revista sobre Oriente Próximo y Egipto en la antigüedad, Madrid, n. 2, p. 143-164, Enero, 2016.
HAGEDORN, Anselm C. “Of Foxes and Vineyards: Greek Perspectives on The Song of Songs”. Vetus Testamentum, Leiden, v. 3, n. 53, p. 337-352, December, 2003.
HALBWACHS, Maurice. La memoria colectiva. Zaragoza: Prensas Universitarias de Zaragoza, 2004.
JEREMIAS, Joachim. Jerusalén en tiempos de Jesús. Madrid: Ediciones Cristiandad, 2000.
LEÓN, Luis de. La perfecta casada. Madrid: Espasa Calpe, 1957.
LORENZO ARRIBAS, Josemi. “Fray Luis de León. Un misógino progresista en la ‘querella de las mujeres’. Relectura de La perfecta casada”. In: SEGURA GRAÍÑO, Cristina (Orgs.). Feminismo y misoginia en la literatura española: Fuentes literarias para la Historia de las mujeres. Madrid: Narcea, 2001. p. 59-79.
LUZÁRRAGA, Jesús. Cantar de los cantares: Sendas del amor. Estella: Verbo Divino, 2005.
MALINA, Bruce J. El mundo del Nuevo Testamento: Perspectivas desde la Antropología cultural. Estella: Verbo Divino, 1995.
MILNE, Pamela J. “What Shall We Do with Judith? A Feminist Reassessment of a Biblical ‘Heroine’”. Semeia, Atlanta, n. 62, p. 37-58, December, 1993.
MIRANDA GARCÍA, Julia Danaide. “El Homo Sapiens simbólico: Los discursos de la mitología patriarcal en la cultura occidental”. Feminismos, Alicante, n. 20, p. 81-105, diciembre, 2012.
MORLA ASENSIO, Víctor. Libros sapienciales y otros escritos. Estella: Verbo Divino, 1994.
OLICK, Jeffrey K. “Products, Processes, and Practices: A Non-reificatory Approach to Collective Memory”. Biblical Theology Bulletin, Baltimore, v. 1, n. 36, p. 5-14, February, 2006.
OLIVEIRA SILVA, Edlene. “As filhas de Eva: religião e relações de gênero na justiça medieval portuguesa”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 35-51, Janeiro-Abril, 2011.
PÁEZ, Darío; TECHIO, Elza; MARQUES, José; BERISTAIN, Carlos Martín. “Memoria colectiva y social”. In: VVAA. Psicología social. Madrid: Mc Graw Hill, 2007. p. 693-716.
POPE, Marvin H. Song of Songs: A New Translation with Introduction and Commentary, New York: Doubleday & Company, 1977.
SÁNCHEZ CARO, José Manuel. “La Biblia, libro de la Iglesia, libro de la Humanidad”. Salmanticensis, Salamanca, v. 59, n. 1, p. 15-39, enero, 2012.
SASSON, Jack M. Judges 1-12: A New Translation with Introduction and Commentary. New Haven: Yale University Press, 2014.
SAWYER, Deborah F. “Gender Strategies in Antiquity: Judith’s Performance”. Feminist Theology, London, v. 10, n. 28, p. 9-26, September, 2001.
SCHÜNGEL-STRAUMANN, Helen. “De la exégesis androcéntrica a la exégesis feminista de Génesis 1-3”. In: SCHÜSSLER FIORENZA, Elisabeth (Orgs.). La exegesis feminista del s. XX: Investigación y movimiento. Estella: Verbo Divino, 2015. p. 141-161.
SCHÜSSLER FIORENZA, Elisabeth. Pero ella dijo: Prácticas feministas de interpretación bíblica. Madrid: Trotta, 1996.
SCHÜSSLER FIORENZA, Elisabeth. Los caminos de la Sabiduría: Una introducción a la interpretación feminista de la Biblia. Santander: Sal Terrae, 2004.
SICRE, José Luis. Introducción al profetismo bíblico. Estella: Verbo Divino, 2011.
SICRE, José Luis. Jueces. Estella: Verbo Divino, 2018.
SIMONIS, Angie. “Introducción”. Feminismos, Alicante, n. 20, p. 9-21. 2012.
SOTO, Carmen. “Palabra”. In: NAVARRO, Mercedes; DE MIGUEL, Pilar (Orgs.). Diez palabras clave en teología feminista. Estella: Verbo Divino, 2004. p. 265-309.
VALCÁRCEL, Amelia. La memoria colectiva y los retos del feminismo. Santiago de Chile: CEPAL, 2001.
VAUX, Roland de. Instituciones del Antiguo Testamento. Barcelona: Herder, 1976.
WOOLF, Virginia. Una habitación propia. Barcelona: Seix Barral, 2008.
YEBRA, Carmen. “Las mujeres en el libro de los Jueces y su representación en el grabado del siglo XIX”. In: SEIJAS, Guadalupe (Orgs.). Mujeres del Antiguo Testamento: de los relatos a las imágenes. Estella: Verbo Divino, 2015. p. 125-158.
YEE, Gale A. “By the Hand of a Woman: The Metaphor of the Woman Warrior in Judges 4”. Semeia, Atlanta, n. 61, p. 99-132, January, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Estudos Feministas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.
