Memoria y ascendencia en “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n295638Palabras clave:
identidad negra, memoria ancestral, cuerpo, Conceição Evaristo, “Olhos d’água”Resumen
El presente estudio analiza la memoria en “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo (2016) entendiéndola como mecanismo del rescate de la identidad del protagonista. Por lo tanto, las discusiones aquí propuestas sobre la idea de cuerpo están mediadas por análisis sociológicos y antropológicos. Luego, se analiza el papel de la memoria ancestral y el lugar que ocupa Evaristo y su narrativa cuando se inserta en un contexto de producción intelectual poscolonial. El corpus dialoga directamente con los estudios de ascendencia, memoria e identidad, destacando la relación con los ancestros y rompiendo con los estereotipos atribuidos al cuerpo negro. Desde esta perspectiva, dos aspectos nutren el análisis de la categoría memoria: el cuerpo, como construcción simbólica y cultural, y la fuerza ontológica que ejerce el cuerpo negro, ahora protagonista, a través del sesgo de la cosmopercepción.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Jandaíra, 2020.
BÂ, Amadou Hampâté. “A tradição viva”. In: KI-ZERBO, Joseph (Org.). História Geral da África I: Metodologia e pré-história da África. 2 ed. Brasília: UNESCO, 2010. p. 168-2012.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 4 ed. São Paulo: TAO, 1979.
COSTA, Josenéia Silva. “O lugar da identidade, da ancestralidade e da mulher negra: tessituras temáticas no conto ‘Olhos d’água’, de Conceição Evaristo”. Opará: Etinicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 6, n. 9, p. 56-73, jul./dez. 2018. Disponível em https://www.revistas.uneb.br/index.php/opara/article/view/OPARAV6N9_3. Acesso em 20/10/2022.
CRUZ, Flávio Prates; JESUS NETO, João Santos de. “A memória e ancestralidade presente no romance Ponciá Vicêncio de Conceição Evaristo”. Revista Humanidades e Inovação, v. 7, n. 3, p. 180-184, 2020. Disponível em https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1473. Acesso em 15/09/2022.
DALCASTAGNÈ, Regina. “Um território contestado: literatura brasileira contemporânea e as novas vozes sociais”. Iberic@L, n. 2, p. 13-18, 2012. Disponível em https://iberical.sorbonne-universite.fr/wp-content/uploads/2012/03/002-02.pdf. Acesso em 08/01/2023.
DUARTE, Eduardo de Assis. “Literatura afro-brasileira: um conceito em construção”. Estudos de Literatura Contemporânea, Brasília, n. 31, p. 11-23, 2008. Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/231171186.pdf. Acesso em 05/03/2023.
DUARTE, Eduardo de Assis. “O negro na literatura brasileira”. Navegações, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 146-153, jul./dez. 2013. Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/231171186.pdf. Acesso em 05/03/2023.
EVARISTO, Conceição. “Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade”. Scripta, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, p. 17-31, 2009. Disponível em http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4365. Acesso em 15/09/2022.
EVARISTO, Conceição. Canção para ninar menino grande. Rio de Janeiro: Pallas, 2018.
EVARISTO, Conceição. “Olhos d’água”. In: EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2016. p. 15-19.
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. 11 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HALL, Stuart. “Quem precisa de identidade?”. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 103-133.
LE BRETON, David. A Sociologia do corpo. 2 ed. Tradução de Sônia M. S. Fuhrmann. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade. Tradução de Fábio dos Santos Creder Lopes. Petrópolis: Vozes, 2011.
LIMA, Alyne Barbosa. Olhos d’água de Conceição Evaristo: Memória e Ancestralidade para a regência do feminino negro. 2022. Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (PPLET), Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. Disponível em https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34088/3/OlhosD%c3%a1guaConcei%c3%a7%c3%a3o.pdf. Acesso em 22/12/2022.
LIMA, Carina Bertozzi. “Literatura Negra - uma história”. Terra Roxa e outras terras - Revista de Estudos Literários, v. 17, p. 67-77, 2009. Disponível em http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa/g_pdf/vol17A/TRvol17Af.pdf. Acesso em 25/02/2023.
MELLO, Leonardo Tondato. O envelhecer: uma análise junguiana na mitologia africana. Guarujá: Científica Digital, 2021. Disponível em https://doceru.com/doc/ex8ss51. Acesso em 22/01/2023.
MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido de Retrato do colonizador. Tradução de Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
NOGUERA, Renato. “Alguns mitos iorubás”. In: NOGUERA, Renato. Mulheres e deusas: como as divindades e os mitos femininos formaram a mulher atual. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2017. p. 48-86.
OLIVEIRA, Eduardo David de. “Filosofia da ancestralidade como filosofia africana: educação e cultura afro-brasileira”. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação - RESAFE, n. 18, maio-out. / 2012. Disponível em https://periodicos.unb.br/index.php/resafe/article/view/4456. Acesso em 05/03/2023.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. “Visualizando o corpo: Teorias Ocidentais e Sujeitos Africanos”. Tradução de Leonardo de Freitas Neto e Osmundo Pinho. Novos Olhares Sociais, v. 1, n. 2, p. 294-317, 2018. Disponível em https://www3.ufrb.edu.br/ojs/index.php/novosolharessociais/article/view/452. Acesso em 02/12/2022.
POLLAK, Michael. “Memória e Identidade social”. Estudos Históricos, v. 5, n. 10, p. 200-2012, 1992. Disponível em http://www.pgedf.ufpr.br/memoria%20e%20identidadesocial%20A%20capraro%202.pdf. Acesso em 12/01/2023.
PROENÇA FILHO, Domício. “A trajetória do negro na literatura brasileira”. Estudos Avançados, v. 18, n. 50, p. 161-167, 2004. Disponível em https://www.scielo.br/j/ea/a/mJqCRgkgYfJzbmnfBJVHR9x. Acesso em 24/08/2024.
QUIJANO, Aníbal. “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142. Disponível em http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf. Acesso em 08/11/2022.
SÃO BERNARDO, Augusto Sérgio dos Santos de. “A lenda e a lei: A ancestralidade afro-brasileira como fonte epistemológica e como conceito ético-jurídico normativo”. ODEERE Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade - UESB, v. 3, n. 6, p. 226-250, 2018. Disponível em https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/4422. Acesso em 04/03/2023.
SILVA, Elen Karla Sousa da; CONTE, Daniel Contes. “O vaivém das memórias em Olhos d’água, de Conceição Evaristo”. Fólio-Revista de Letras, Vitória da Conquista, v. 11, n. 2, p. 423-434, 2019. Disponível em https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/5527/4619. Acesso em 20/10/2021.
SILVA, Artur do Nascimento; MENDES, Tarcísio Moreira; OLIVEIRA, Julvan Moreira de. “De África, Nzinga; da Diáspora, Dandara: cosmopercepção descolonizando o corpo negro”. Revista da ABPN, v. 12, n. 33, p. 402-430, 2020. Disponível em https://pdfs.semanticscholar.org/b8f7/ab6b4e848d097f16ad7dc3f880f14b2c46d5.pdf. Acesso em 15/02/2022.
ZIN, Rafael Balseiro. “Literatura e afrodescendência no Brasil: condições e possibilidades de emergência de um novo campo de estudos”. Caderno Seminal Digital, v. 29, n. 29, 2018. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/30978/23754.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


