Língua alemã e contextos da tradução por perífrases verbais com acabar, parar e deixar
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2024.e96066Parole chiave:
perífrases verbais, perífrases aspetuais, tradução alemão-portuguêsAbstract
Pretende-se analisar o uso de perífrases verbais portuguesas na tradução de textos alemães, observando os elementos do texto de partida que levam a essa decisão tradutiva. Com base num corpus de tradução de texto literário alemão-português, foram analisadas as ocorrências de acabar de, parar de, deixar de e acabar por + Infinitivo, observando-se a sua frequência e o seu significado. Em seguida, identificaram-se os elementos do texto de partida que desencadeiam o uso da perífrase ou lhe estão associados. Os resultados da análise foram comparados com as descrições de significado das perífrases verbais presentes em estudos linguísticos e gramáticas, verificando-se até que ponto eram compatíveis ou complementares dos estudos existentes. Por fim, compararam-se os dados relativos às perífrases que remetem para o final das situações com os resultados de estudos anteriores sobre o uso tradutivo das perífrases aspetuais de início e parte intermédia das situações.
Riferimenti bibliografici
Almeida, J. de (1980). Introdução ao estudo das perífrases verbais de infinitivo. ILHPA-HUCITEC.
Alzamora, H. (2014). Acabar de VINF, deixar de VINF e parar de VINF no português europeu contemporâneo: contributo para a discussão do estatuto destas perífrases verbais. Estudos Linguísticos/Linguistic Studies, 10, 131-144.
Alzamora, H. (2018). As Perífrases Verbais no Português Europeu Contemporâneo [Tese de Doutoramento]. Universidade Nova de Lisboa. http://hdl.handle.net/10362/35961
Barroso, H. (1994). O aspecto verbal perifrástico em português contemporâneo: visão funcional/sincrónica. Porto Editora.
Barroso, H. (2007). Para uma Gramática do Aspecto no Verbo Português [Tese de Doutoramento]. Universidade do Minho. http://hdl.handle.net/1822/7987
Bernardini, S. (2011). Monolingual comparable corpora and parallel corpora in the search for features of translated language. SYNAPS – A Journal of Professional Communication, 26, 2-13. http://hdl.handle.net/11250/2393975
Carecho, J. & Soares, R. (2020). “Vamos ter de voltar a aprender a ter tempo livre”: as perífrases verbais portuguesas na tradução. In A. D. Bravo, A. M. Alves, C. Martins, E. M. Silva & I. Chumbo (Eds.), Culturas, Identidades e Litero-Línguas Estrangeiras. Politicamente incorreto: será o mundo dos poliglotas? (pp.137-160). Instituto Politécnico de Bragança.
Carecho, J. & Soares, R. (2021). Übersetzung Deutsch-Portugiesisch und ingressive Verbalperiphrasen. In: I. Leibrandt, K. Jahn & I. Doval (Hg.), Arbeitswelten von gestern bis heute. Neue Studien in der Germanistik, Übersetzungswissenschaft und DaF (pp. 303-322). Peter Lang.
Costa, A. D. (1976). Periphrastic verbal expressions in Portuguese. In J. Schmidt-Radefeldt (Ed.), Readings in Portuguese Linguistics (pp. 187-243). North-Holland.
Cunha, L. F. (1998). As construções com progressivo em português: uma abordagem semântica [Dissertação de Mestrado]. Universidade do Porto.
Cunha, L. F. (2013). Aspecto. In E. B. P. Raposo, M. F. B. do Nascimento, M. A. C. da Mota, L. Segura & A. Mendes (Orgs.), Gramática do português (vol. I, pp. 585-619). Fundação Calouste Gulbenkian.
Fernandes, F. (1987). Dicionário de Verbos e Regimes (37ª edição). Globo.
Fleischer, W. & Barz, I. (2012). Wortbildung der deutschen Gegenwartssprache. de Gruyter.
Gärtner, E. (1998). Grammatik der portugiesischen Sprache. Niemeyer.
Martins, M. T. H-M. S. (1982). Portugiesische Grammatik. Niemeyer.
Mauranen, A. (2005). Contrasting languages and varieties with translational corpora. Languages in Contrast, 5(1), 73-92. https://doi.org/10.1075/lic.5.1.07mau
Medeiros, A. B. de. (2020). Eu acabei escrevendo o artigo, de novo – um estudo sobre três construções “sinônimas” com o verbo acabar no português do Brasil. Revista de Estudos da Linguagem, 28(3), 1249-1290. http://dx.doi.org/10.17851/2237-2083.28.3.1249-1290
Meyer-Hermann, R. (1978). Zu den ‚Verbalperiphrasen‘ im heutigen Portugiesisch. In H. Flasche (Hg.), Portugiesische Forschungen der Görres-Gesellschaft. Erste Reihe: Aufsätze zur portugiesischen Kulturgeschichte (vol. 15, pp. 204-226). Aschendorff.
Peres, J. A. (2013). Negação. In E. B. P. Raposo, M. F. B. do Nascimento, M. A. C. da Mota, L. Segura & A. Mendes (Org.), Gramática do português (vol. I, pp. 461-498). Fundação Calouste Gulbenkian.
Pym, A. (2008). On Toury’s laws of how translators translate. In A. Pym, M. Shlesinger & D. Simeoni (Eds.), Beyond Descriptive Translation Studies: Investigations in homage to Gideon Toury (pp. 311-328). John Benjamins.
Raposo, E. B. P. (2013). Verbos auxiliares. In E. B. P. Raposo, M. F. B. do Nascimento, M. A. C. da Mota, L. Segura & A. Mendes (Org.), Gramática do português (vol. II, pp. 1221-1281). Fundação Calouste Gulbenkian.
Schemann, H. (1982). Die Definitionskriterien der Verbalperiphrasen. Niemeyer.
Silva, A. S. da. (1999). A Semântica de DEIXAR. Uma contribuição para a abordagem cognitiva em Semântica Lexical. Fundação Calouste Gulbenkian.
Tirkkonen-Condit, S. (2004). Unique Items − Over- or Under-represented in Translated Language? In A. Mauranen & P. Kujamäki (Eds.), Translation Universals: Do they Exist? (pp. 177-184). John Benjamins.
Travaglia, L. C. (2014). Aspecto verbal no Português: a categoria e sua expressão (5ª edição). EDUFU.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2024 Cadernos de Tradução
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista).