Paternalismo, experiência operária e desenvolvimento do grande regime industrial: a história da ALUAR
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2011v3n6p130Palavras-chave:
Paternalismo, experiência da classe trabalhadora, grande indústriaResumo
Neste trabalho buscamos tornar observável a história da empresa ALUAR em suas diferentes implicações. Passamos desde a sua instalação no quadro de projectos de pólos de desenvolvimento, à formação de um colectivo de trabalhadores que se pretende funcional à empresa, às primeiras experiências de organização autónoma de trabalhadores, às lutas, resistências e mudanças.
Desenvolvemos o processo com maior intensidade na década de 90, após a imposição hegemônica do projeto do capital financeiro, observando aí as mudanças ocorridas na região e o papel da ALUAR. Lá discutimos conceitos amplamente utilizados, como “desindustrialização”, e refletimos sobre o papel do Estado nesta nova fase do capitalismo. Destacamos as transformações, os marcos do processo e as últimas greves, que ocorrem no marco da grande expansão produtiva da ALUAR.
É evidente que durante os anos 90 ocorreram mudanças na luta da classe trabalhadora e nas suas formas de organização. Também os existem na burguesia, que levava a cabo várias partes do seu projecto através da criação do desemprego estrutural, do disciplinamento da classe trabalhadora e da maior exploração da força de trabalho empregada. A descrição e análise dos principais conflitos permite-nos compreender com maior profundidade o desenvolvimento deste processo.
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