El Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales como dispositivo de infocomunicación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1518-2924.2023.e90801

Palabras clave:

Dispositivo info-comunicacional, Documento, Manual Diagnóstico y Estadístico de Transtornos Mentales, Régimen de información, Transtorno mental

Resumen

Objetivo: analizar el Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM) como dispositivo de infocomunicación.

Método: se realizó una investigación bibliográfica, con enfoque cualitativo. El DSM fue analizado a partir de la propuesta de Foucault (1977), para quien un dispositivo se define por la estructura de sus elementos heterogéneos y por su génesis.

Resultado: la primera edición del Manual, el DSM-I, fue elaborado por la entonces American Medico-Psycological Association, que se convertiría en la American Psychiatric Association (APA), y se publicó en 1952. Le siguieron cuatro ediciones: la DSM-II, DSM-III, DSM-IV y DSM-5. El DSM-5 se lanzó en Estados Unidos en 2013 y cuenta con veintidos amplias categorías de trastornos mentales. Fue producido por APA y contó con una extensa red de colaboradores. para su elaboración. Su público objetivo son médicos que buscan una nomenclatura oficial para el diagnóstico, estudiantes y investigadores.

Conclusiones: este dispositivo de infocomunicación fue capaz de estabilizarse con DSM-III, permaneciendo estable en DSM-IV y DSM-5. Sin embargo, los movimientos contra el DSM que surgieron con la publicación de la presente edición demuestran insatisfacción con el actual sistema de clasificación, ya que la fabricación de enfermedades mentales parece favorecer cada vez más el mercado de la psicofarmacología. ¿Serían estos movimientos capaces de conducir al desvanecimiento y al futuro colapso de este dispositivo de información y comunicación? ¿O su transformación? Se necesitan estudios, de carácter interdisciplinario, para aclarar estas dudas.

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Biografía del autor/a

Natasha Coutinho Revoredo Ribeiro, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT) em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), graduanda em Letras: Português-Grego pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduada em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Realizou estágio no Centro de Pesquisa de Informações e Dados (COPED) - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e na Biblioteca da Faculdade de Veterinária - Universidade Federal Fluminense. Possui interesse nos seguintes temas: leitura terapêutica, biblioterapia, leitura, transtorno do espectro autista, informação e saúde, historiografia da linguística.

Regina Maria Marteleto, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Ibict/Eco/UFRJ. Possui doutorado em Comunicação e Cultura (Eco/UFRJ), Diplôme d?Études Approfondies (DEA) em Sciences de l´Information et de la Communication (EHESS/França), Graduação em Letras (PUC/MG) e Biblioteconomia (UFMG). Membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI/UFMG) de 2002 a 2006; do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict/FIOCRUZ), de 2007 a 2012. Pesquisadora visitante do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGenf/UERJ) de 2016 a 2017. Foi Presidente da ANCIB-Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação, de 2003 a 2006 e coordenadora do Grupo de Trabalho Mediação, Circulação e Apropriação da Informação, de 2007 a 2009. É líder do Grupo de Pesquisa Cultura e Processos Infocomunicacionais (Culticom). Membro fundador e responsável científica, pelo Brasil, da Rede Franco-Brasileira de Pesquisadores em Mediações e Usos Sociais de Saberes e Informação - Rede MUSSI, desde 2008. Participa de Comitês Editoriais e/ou é parecerista de revistas científicas das áreas de Ciências da Informação, Comunicação, Saúde, do Brasil e do exterior, bem como de agências avaliadoras e de fomento do Brasil e da França. Áreas principais de pesquisa: informação e circulação de objetos culturais; conhecimento, informação e sociedade; informação e educação popular em saúde; dispositivos e mediações de saberes em redes de movimentos sociais.

Citas

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Publicado

2023-05-17

Cómo citar

RIBEIRO, Natasha Coutinho Revoredo; MARTELETO, Regina Maria. El Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales como dispositivo de infocomunicación. Encontros Bibli: revista electrónica de bibliotecología y ciencias de la información., [S. l.], v. 28, p. 1–16, 2023. DOI: 10.5007/1518-2924.2023.e90801. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/90801. Acesso em: 11 may. 2024.

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