El “nuevo” derecho al agua en el constitucionalismo de América Latina

Autores/as

  • Antonio Carlos Wolkmer Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Sergio Augustin Univeridade de Caxias do Sul
  • Maria de Fátima S. Wolkmer Univeridade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n1p51

Resumen

El presente artículo analiza algunos elementos de la cosmovisión andina que dieron origen al Nuevo Constitucionalismo Latinoamericano, específicamente el derecho al agua. En esta nueva cultura orientada para el Buen Vivir, el derecho humano a los bienes imprescindibles para el mantenimiento de la vida es visto como patrimonio común proyectándose, por tanto, este derecho a todos los seres vivos y a las futuras generaciones. Se trata de un cambio paradigmático instrumentalizado en el marco de algunas constituciones, especialmente las de Bolivia y Ecuador, teniendo como presupuesto la comprensión de la comunidad en armonía, respeto y equilibrio con la vida, celebrando a la Pachamama de la cual todos los seres vivos forman parte. En esta perspectiva, a partir de la Ética Biocéntrica, vinculan el derecho al agua al derecho a la naturaleza, teniendo su gestión orientada hacia el Buen Vivir. De esta forma, los cambios políticos y los nuevos procesos sociales de lucha en los Estados latinoamericanos no solamente engendraron constituciones que materializaron nuevos actores sociales, realidades plurales y prácticas biocéntricas desafiadoras, sino que también apuntan – frente a la diversidad de culturas minoritarias, a la fuerza incontestable de los pueblos indígenas del Continente, a políticas de desarrollo sostenible y a la protección de los recursos comunes naturales – a un nuevo paradigma de constitucionalismo, o sea, un Constitucionalismo Pluralista – síntesis de un Constitucionalismo indígena, autóctono y mestizo.

Biografía del autor/a

Antonio Carlos Wolkmer, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Formado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor titular nos cursos de graduação e pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisador do CNPq. Atualmente é Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC. Professor convidado em diversas universidades do exterior: Espanha, México, Perú, Colômbia, Argentina e Porto Rico. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: sociologia jurídica, pluralismo jurídico, historia do direito, filosofia do direito e direitos humanos.
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Sergio Augustin, Univeridade de Caxias do Sul

Professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade de Caxias do Sul. Doutor em Direito e Magistrado. Pesquisador do projeto Rede Guarani/Serra Geral

Maria de Fátima S. Wolkmer, Univeridade de Caxias do Sul

Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Caxias do Sul. Doutora em Direito pela UFSC. Pesquisadora do projeto Água, Direito Humano à Água Potável e ao Saneamento Básico nos Países da Unasul/CNPq, e do projeto Rede Guarani/Serra Geral

Publicado

2012-07-22

Número

Sección

Dossiê: Sociedade e Meio Ambiente: olhar global, visões latinoamericanas. Organização: Dr. Luiz Fernando Scheibe