Resenha do filme Mulan (2013): problemáticas de gênero

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n54p342

Resumo

Trata-se da resenha do filme “Mulan” (2013) dirigido por Tony Bancroft e Barry Cook e produzido pela Disney-MGM Studios, que conta a aventura de uma jovem que, disfarçada de guerreiro, se une a um exército exclusivamente masculino, e decide colocar em risco sua vida para salvar seu pai e sua pátria. Durante a trama, é possível perceber a teoria da performatividade de gênero, enfatizado pelo caráter fluido das construções de identidades e corporalidades de gênero transitados pelas/os personagens. Embora lançado em 1998, foi relançado em blu-ray no Brasil em 2013, reacendendo discussões pertinentes aos estudos culturais e de gênero e que estão diretamente ligados ao universo de influência, principalmente infantil.

Biografia do Autor

Rafael Marques Garcia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando em Educação Física na UFRJ e participante do Grupo de Estudos em Corpo, Esporte e Sociedade, o GECOS e do Laboratório de Estudos Corpo, Esporte e Sociedade, o LAbCOESO, devidamente cadastrado pelo DGP do CNPq.

Erik Giuseppe Barbosa Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Ciências do Exercício e do Esporte (UERJ-2015). Professor efetivo da UFRJ, onde é líder do Grupo de Estudos em Corpo, Esporte e Sociedade, o GECOS e do Laboratório de Estudos Corpo, Esporte e Sociedade, o LAbCOESO. Atuação e interesse estão relacionadas aos aspectos culturais, históricos e sociais das práticas corporais e culturais em seus diversos ambientes de intervenção.

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Filmografia

MULAN. Direção: Tony Bancroft e Barry Cook. Filme de animação. Estados Unidos – Orlando/ Flórida. Produção: Walt Disney Pictures, Blu-ray Disc, 2013. 88 minutos, son, cor, dublado, livre.

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Publicado

2018-07-27

Como Citar

GARCIA, Rafael Marques; PEREIRA, Erik Giuseppe Barbosa. Resenha do filme Mulan (2013): problemáticas de gênero. Motrivivência, Florianópolis, v. 30, n. 54, p. 342–356, 2018. DOI: 10.5007/2175-8042.2018v30n54p342. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2018v30n54p342. Acesso em: 3 dez. 2024.

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