“Sem ilustração”: a incapacidade das populações rurais na profilaxia rural do Paraná (1916-1921)

Autores

  • Beatriz Anselmo Olinto Universidade Estadual do Centro-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2012v4n8p102

Palavras-chave:

Historia rural, Identificações, Doenças

Resumo

No presente trabalho, a análise da atuação da Comissão de Profilaxia Rural no Paraná (1916-1919), é o ponto de partida para a reflexão sobre diferentes processos de deterioração identitárias das populações rurais daquele estado no período de 1916 a 1921. Em meio a projetos sanitários, colonizações, resistências, miséria, falta de recursos e parcerias, além da eclosão da pandemia de Gripe Espanhola em 1918, a Comissão elaborou um extenso relatório sobre suas atividades. Com base nesses dados e dialogando com outros documentos do período, busca-se perceber como foram articuladas e constantemente apropriadas concepções a respeito das populações do Brasil em horizontes de incapacidade, tanto civilizatória quanto de gestão autônoma de suas vidas. Também são problematizadas quais expectativas de futuro, classificações de grupo e intervenções, estatais ou não, foram legitimadas por esses discursos.

Biografia do Autor

Beatriz Anselmo Olinto, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Professora Adjunta do Departamento de História da UNICENTRO (PR.) e do Programa de Pós Graduação em História da mesma instituição.

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

OLINTO, Beatriz Anselmo. “Sem ilustração”: a incapacidade das populações rurais na profilaxia rural do Paraná (1916-1921). Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 4, n. 8, p. 102–123, 2013. DOI: 10.5007/1984-9222.2012v4n8p102. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2012v4n8p102. Acesso em: 24 nov. 2024.

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