Trabalhadores e liberdade – A abolição da escravidão e as comemorações de 1888

Autores

  • Renata Figueiredo Moraes Professora Adjunta de História do Brasil - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2015v7n13p177

Palavras-chave:

abolição, festa, trabalhadores livres

Resumo

Este texto discute a participação de trabalhadores livres nos festejos pela abolição da escravidão realizados na Corte. Entre eles estão funcionários públicos, tipógrafos e caixeiros. Enquanto os primeiros tiveram o privilégio da folga para celebrar a liberdade dos escravos, os caixeiros precisaram acionar os jornais para reivindicar a participação na festa. Essa dificuldade, de certo modo, estava ligada à própria condição vivida por eles no seu cotidiano de trabalho. Por outro lado, os tipógrafos se viam como trabalhadores importantes para a lei, por terem também atuado na sua confecção gráfica, podendo facilmente celebrar a abolição através de préstitos e confecção de jornais especiais. Apesar do 13 de Maio inaugurar um novo momento no mundo do trabalho, ainda era preciso eliminar algumas relações de dependência e precariedade vivida por trabalhadores livres.

Biografia do Autor

Renata Figueiredo Moraes, Professora Adjunta de História do Brasil - UERJ

Mestre em história pela UFF e doutora em história pela PUC-Rio. Professora de história do Brasil do Departamento de História - UERJ

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Publicado

2016-03-08

Como Citar

MORAES, Renata Figueiredo. Trabalhadores e liberdade – A abolição da escravidão e as comemorações de 1888. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 7, n. 13, p. 177–191, 2016. DOI: 10.5007/1984-9222.2015v7n13p177. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2015v7n13p177. Acesso em: 22 dez. 2024.

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