A relação entre trabalho, cooperação e educação nas pesquisas sobre o movimento dos trabalhadores rurais sem terra
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n1p119Resumo
O presente artigo é fruto de análise sobre a produção acadêmica (dissertações e teses disponíveis no Banco de Teses da CAPES) a respeito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em especial sobre as pesquisas que abordam a relação entre trabalho, cooperação e educação. Destacamos as pesquisas que avaliam a experiência cooperativista no interior do Movimento, com base em diferentes concepções: os que compreendem que os problemas da cooperativa dizem respeito aos limites dos próprios cooperados e/ou do MST; os que estabelecem uma relação entre o sucesso ou insucesso da cooperativa e a formação política e técnica dos cooperados; os que criticam a ênfase na dimensão econômica das atividades coletivas nos assentamentos, inspirada na visão empresarial de gestão e racionalidade econômica do mundo da mercadoria; os que criticam a redução da cooperação à cooperativa; e, por fim, os que analisam os limites e as possibilidades das cooperativas no modo de produção capitalista, identificando as tensões entre o velho e o novo.
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