Cuerpo, Sociedad, Principio de Rendimiento: el carácter ilimitado del depote paralímpico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2022.e84223

Palabras clave:

Educación del cuerpo, Deporte, Principio de Desempeño, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse

Resumen

El artículo analiza el fenómeno del deporte entendiéndolo como parte de la sociedad capitalista que refuerza el principio de rendimiento (Marcuse) y lo expande más allá de las pistas y canchas. Para ello, este texto se centra en tres aspectos: 1) la supuesta igualdad formal de oportunidades; 2) La incorporación técnica que transforma el cuerpo en un objeto entrenable y 3) La relación del sujeto con su cuerpo en la que es necesario superar el dolor para obtener rendimiento. Sintetiza nuestros escritos, la trayectoria de un deportista paralímpico investigado durante la preparación de los Juegos de 2016 y su participación en la competición. Nuestros resultados confirman que la eficiencia es siempre válida para el sistema deportivo, por lo que hacer que un cuerpo calificado como deficiente sea eficiente es la máxima radicalización del principio de rendimiento. Así, coincidimos con la afirmación de Theodor W. Adorno cuando afirma que la sociedad se esportiviza bajo la ideología del fenómeno, exportando sus registros, índices, números, progreso infinito, etc., ubicándose como estructura modelo para los cuerpos contemporáneos.

Biografía del autor/a

Danielle Torri, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. Professora da Universidade Federal do Paraná, UFPR.

Alexandre Fernandez Vaz, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC

Doutor em Ciências Humanas e Sociais (Dr. Phil.) pela Gottfried Wilhelm Leibniz Universität Hannover, Alemanha. Professor do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC.

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Publicado

2022-06-03

Cómo citar

Torri, D., & Vaz, A. F. . (2022). Cuerpo, Sociedad, Principio de Rendimiento: el carácter ilimitado del depote paralímpico. Perspectiva, 40(1), 1–19. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2022.e84223

Número

Sección

Dossiê Teoria Crítica da Sociedade e (declínio da) Formação