La cuarta ola feminista em Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n383260Palabras clave:
Feminismo, Cuarta ola, Movimientos sociales, Colectivos, InterseccionalidadResumen
La investigación aborda la cuarta ola feminista en Brasil a través de algunas estrategias. En primer lugar, se destacaron sus características según autoras que hablan sobre el tema. Posteriormente, analizamos algunas de estas características (su presencia digital, la defensa de más de una agenda y la forma en que se están organizando) a partir de datos recogidos en todas las páginas de organizaciones feministas (114) registradas en una red social digital (Facebook). Con base en los resultados, argumentamos que los feminismos contemporáneos son parte de una cuarta ola caracterizada por la movilización a través de los medios digitales, la adopción de la interseccionalidad y la organización en forma de colectivos. Además de señalar rasgos de los feminismos contemporáneos, el texto problematiza la novedad y la homogeneidad a veces asociadas a la cuarta ola y sus características.
Descargas
Citas
ALVAREZ, Sonia E. Engendering Democracy in Brazil: Women's Movements in Transition Politics. Princeton: Princeton University Press, 1990.
ALVAREZ, Sonia E. “Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 43, p. 13-56, 2014.
ALVAREZ, Sonia. “Feminismos en movimento, feminismos en protesta”. Revista Punto Género [on-line], Santiago de Chile, n. 11, p. 73-102, 2019.
BARKER, Colin. “O movimento como um todo: ondas e crises”. Revista Outubro, v. 22, p. 5-34, 2014.
BUARQUE DE HOLLANDA, Heloísa (Org.). Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
CAFARDO, Renata. “‘Só acendi o fósforo no barril de pólvora’, diz criadora de grupo contra Bolsonaro”. Estadão, 2018. Disponível em https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,so-acendi-o-fosforo-no-barril-de-polvora-diz-criadora-de-grupo,70002524582. Acesso em 06/2021.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
CERQUEIRA, Carla P. B.; CABECINHAS, Rosa. “A cobertura jornalística do Dia Internacional das Mulheres na imprensa portuguesa: mudanças, persistências e reconfigurações”. Revista Novos Olhares, v. 4, n. 1, p. 37-51, 2015.
CETIC.BR. “Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação: pesquisa TIC Domicílios, ano 2021: Base de microdados”. Cetic, 2022. Disponível em http://cetic.br/pt/arquivos/domicilios/2021/domicilios/#bases. Acesso em 01/08/2022.
COSTA, Ana Alice Alcantara. “O movimento feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política”. Labrys, estudos feministas, Brasília, v. 7, p. 09-36, 2005.
CRENSHAW, Kimberlé. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002.
DRUMMOND, Daniela Rocha. A quarta onda do movimento feminista no jornalismo brasileiro e português: um estudo sobre as coberturas jornalísticas da Folha de S. Paulo e do Público (2013-2018), 2020. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Ciência Política) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.
FELGUEIRAS, Ana Claudia. “Breve Panorama Histórico do Movimento Feminista Brasileiro: das Sufragistas ao Ciberfeminismo”. Revista Digital Simonsen, n. 6, p. 108-121, 2017.
GOHN, Maria da Glória. Manifestações e protestos no Brasil. São Paulo: Cortez, 2017.
HAHNER, June. Emancipação do sexo feminino: a luta pelos direitos da mulher no Brasil – 1850-1940. Florianópolis: Mulheres; Editora da Universidade de Santa Cruz do Sul, 2003.
HEILBORN, Maria Luiza. “Usos e desusos do conceito de gênero”. Cult, n. 219, 2016. (Dossiê A Quarta Onda do Feminismo)
MACHADO, Jorge. “Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais”. Sociologias, n. 18, p. 248-285, 2007.
MACHADO, Jorge. “Das Redes às Ruas”. In: ZANIRATO, Silvia Helena (Ed.). Políticas Públicas: autores e demandas. São Paulo: Annablumme, 2015. p. 11-23.
MAIA, Greta Leite. “A juventude e os Coletivos: como se articulam novas formas de expressão política”. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, v. 8, n. 1, p. 58-73, 2013.
MATOS, Marlise. “Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do Sul global?”. Revista Sociologia e Política, v. 18, n. 36, p. 67-92, 2010.
MATOS, Marlise. “Quarta onda feminista e o Campo crítico-emancipatório das diferenças no Brasil: entre a destradicionalização social e o neoconservadorismo político”. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2014. Anais... Caxambu, 2014.
OLIVEIRA, Joana. “Um milhão de mulheres contra Bolsonaro: a rejeição toma forma nas redes”. El Pais, 2018. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/12/actualidad/1536768048_321164.html. Acesso em 06/2021.
PAPACHARISSI, Zizi. “The virtual sphere: the internet as a public sphere”. New Media & Society, n. 4, p. 9-27, 2002.
PEREZ, Olivia Cristina. “Relações entre coletivos com as Jornadas de Junho”. Opinião Pública, n. 25, p. 577-596, 2019a.
PEREZ, Olivia Cristina. “Sistematização crítica das interpretações acadêmicas brasileiras sobre as Jornadas de Junho de 2013”. Izquierdas, Santiago, v. 1, p. 1-16, 2021.
PEREZ, Olivia Cristina. “Mulheres contra a gestão Bolsonaro: análise das pautas dos protestos EleNão (2018), do Dia Internacional das Mulheres (2019) e da Marcha das Margaridas (2019)”. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2019. Anais... Caxambu, 2019b.
PINTO, Céli. Uma História do Feminismo no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2003.
PISCITELLI, Adriana. “Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras”. Sociedade e Cultura, n. 2, p. 263-274, 2008.
RIOS, Flávia; MACIEL, Regimeire. “Feminismo negro em três tempos”. Labrys, études féministes, v. 1, p. 120-140, 2018.
RIOS; Flavia; PEREZ; Olívia Cristina; RICOLDI; Arlene. “Interseccionalidade nas mobilizações do Brasil contemporâneo”. Lutas Sociais, São Paulo, v. 22, n. 40, p. 36-51, 2018.
SANTOS, Magda Guadalupe. “Os feminismos e suas ondas”. Cult, n. 219, 2016. (Dossiê A Quarta Onda do Feminismo)
SARMENTO, Rayza. Das sufragistas às ativistas 2.0: feminismo, mídia e política no Brasil (1921 a 2016). 2017. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Ciência Política) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
SILVA, Rebbeca Corrêa; PEDRO, Joana Maria. “Sufrágio à brasileira: uma leitura Pós-Colonial do Feminismo no século”. Caderno Espac?o Feminino, n. 2, p. 1981-3082, 2016.
TARROW, Sidney. Power in movement: social movements and contentious politics. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
VON BÜLOW, Marisa. “The survival of leaders and organizations in the digital age: lessons from the Chilean Student Movement”. Mobilization: an international journal, v. 23, n. 1, p. 45-64, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Estudos Feministas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.