A Missão do Tradutor - Aspectos da Concepção Benjaminiana de Linguagem e Tradução

Autores

  • Mauri Furlan Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

MUITO ALÉM DO PRECONCEITO DE TRAIÇÃO que tradicionalmente possa evocar, a tradução, no pensamento benjaminiano, ressurge excelsa,com uma função redentora. Na hipótese algo platônica e místico-religiosa da existência de uma "língua pura" (reine Sprache), imaterial, supra-sensível, da qual todas as línguas são reflexo, encontra-se apossibilidade real da tradução. Walter Benjamin, em seu famoso textosobre tradução, A Tarefa do Tradutor, define tradução como "forma",esclarecendo-a também frente a outras definições negativas: traduçãonão é recepção, não é comunicação, não é imitação.

Biografia do Autor

Mauri Furlan, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Letras - Licenciatura em Alemão pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993), graduação em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação e Turismo Hélio Alonso (1989), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Filologia Clássica pela Universidad de Barcelona (2002). Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria da Tradução da Antigüidade ao Renascimento, atuando principalmente em: teoria da tradução, tradução, língua latina, história da tradução e Renascimento.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

01-01-1996

Como Citar

Furlan, M. (1996). A Missão do Tradutor - Aspectos da Concepção Benjaminiana de Linguagem e Tradução. Cadernos De Tradução, 1(1), 91–105. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/5078

Edição

Seção

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