Información y resistencia en la era de la sociedad de la transparencia: la reconstrucción del ethos democrático como espacio de libertad
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e84166Palabras clave:
Información y resistencia, Información y democracia, Sociedad de Transparencia, Ethos democrático, PsicopolíticaResumen
Objetivo: el artículo propone pensar la importancia de la resistencia, a través de la negatividad y falibilidad humana, presente en la dialéctica que construye al individuo y permite su emancipación, en un intento de propiciar la reconstrucción de la política a través de prácticas subjetivas e institucionales. La sociedad camina guiada por la información y la comunicación, especialmente a partir de las nuevas tecnologías y la difusión y uso de las redes sociales.
Método: el método que orientó la construcción del artículo fue el deductivo, teniendo como base teórica el contenido epistemológico de instrumentos bibliográficos, reseñas y materiales científicos.
Resultado: se constató que la sociedad se apropia de la información y la comunicación a través de las nuevas tecnologías, principalmente a través del uso de las redes sociales; de estas tecnologías y materia prima informacional por parte de las grandes empresas, que dominan el escenario mundial a partir del análisis y extracción de datos, utilizados para la segmentación y renderización del mercado. Las fuerzas homogeneizadoras trabajan cohesivamente para los intereses del capital, que es el neoliberalismo en el mundo contemporáneo.
Conclusiones: desde esta perspectiva, existe injerencia en los derechos humanos y en el sistema democrático, así como la consagración de un nuevo dispositivo de poder, lo que se traduce en una psicopolítica neoliberal. Se pone en discusión el tema de la libertad desde la manipulación y el control social que ejercen los detentadores del psicopoder, que busca romper con los espacios banales y todo apuesta por la técnica elevada al máximo poder. Los espacios informativos institucionalizados pueden ofrecer elementos para la vivencia y práctica de la resistencia y la libertad para la construcción y formación del ethos democrático, ya que la información tiene la posibilidad de cruzar y encontrar nuevos caminos, lugares, inventar, saber y reconocer.
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