O controle da subjetividade e das experiências corporais sensíveis: implicações para o brincar e se-movimentar da criança

Autores

  • Felipe Barroso de Castro Universidade Federal de Santa Maria
  • Elenor Kunz Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2015v27n45p44

Resumo

Nesse estudo, abordamos a formação e o controle da subjetividade da criança como uma maneira de, implícita ou indiretamente, entre outras consequências, privá-la de realizar experiências corporais sensíveis. A relação desses dois temas traz implicações para o mundo de movimentos da criança, em especial sobre o seu “brincar e se-movimentar”. Chamamos a atenção para uma visão “adultocêntrica” da infância, a qual, muitas vezes, desconsidera os verdadeiros interesses dos pequenos, privilegiando uma preparação para a vida futura. Consideramos que a valorização do brincar livre e espontâneo pode levar a criança a um encontro com as experiências corporais sensíveis. É pela experiência que a criança é autora e criadora, atribuindo sentidos e significados pelo brincar criativo. Aos adultos (pais e professores) cabe o papel de configurar espaços de abertura para esses momentos, possibilitando à criança conhecer pela experiência.    

 

Biografia do Autor

Felipe Barroso de Castro, Universidade Federal de Santa Maria

Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, Brasil.

email: felipecastro99@yahoo.com.br 

endereço postal: Arcângelo Favarin, nº 15, Km3, CEP 97095050, Santa Maria/RS, Brasil. 

telefone: (55) 9998 6986

Elenor Kunz, Universidade Federal de Santa Maria

Doutor em Ciências do Esporte pela Gottfried Wilhelm Leibniz Universität Hannover. 

Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, Brasil.

email: elenkunz@terra.com.br 

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Publicado

2015-09-14

Como Citar

Castro, F. B. de, & Kunz, E. (2015). O controle da subjetividade e das experiências corporais sensíveis: implicações para o brincar e se-movimentar da criança. Motrivivência, 27(45), 44–57. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2015v27n45p44

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