O controle da subjetividade e das experiências corporais sensíveis: implicações para o brincar e se-movimentar da criança
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2015v27n45p44Resumo
Nesse estudo, abordamos a formação e o controle da subjetividade da criança como uma maneira de, implícita ou indiretamente, entre outras consequências, privá-la de realizar experiências corporais sensíveis. A relação desses dois temas traz implicações para o mundo de movimentos da criança, em especial sobre o seu “brincar e se-movimentar”. Chamamos a atenção para uma visão “adultocêntrica” da infância, a qual, muitas vezes, desconsidera os verdadeiros interesses dos pequenos, privilegiando uma preparação para a vida futura. Consideramos que a valorização do brincar livre e espontâneo pode levar a criança a um encontro com as experiências corporais sensíveis. É pela experiência que a criança é autora e criadora, atribuindo sentidos e significados pelo brincar criativo. Aos adultos (pais e professores) cabe o papel de configurar espaços de abertura para esses momentos, possibilitando à criança conhecer pela experiência.
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