As relações do brinquedo industrializado com o brincar e se-movimentar: uma reflexão na Educação Física
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n54p278Resumo
Este estudo consiste na reflexão sobre o brincar e o brinquedo industrializado, ressaltando a importância do brincar natural e espontâneo da criança. O objetivo foi destacar como o brincar para a criança e para o adulto se organiza de formas diferentes. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa teórica, de modo que as reflexões realizadas não se estabelecem na direção de negar os brinquedos industrializados ou de não incentivar as crianças a aprenderem, mas sim no intuito de alertar para uma possibilidade de pensar o tempo de ser criança e atentar para o fato de que se existe uma tentativa de rever esses caminhos e que estes estão ligados ao brincar e se-movimentar. A compreensão do brincar e se-movimentar para que se tornem significativos perpassa professores, direção das instituições e também os pais, de forma que estudos e pesquisas são fundamentais para orientar, esclarecer e considerar fatores importantes desse processo.
Referências
ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. 4. ed. São Paulo. Summus, 1984.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. Revisão técnica e versão brasileira adaptada por Gisela Wajskop. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
COSTA, A; KUNZ, E. O Brincar e Se-movimentar como a base teórico-filosófica para a compreensão do ser criança. In: Educação Infantil: temas em debates. Org: Jorge Fernando Hermida, Sidirley de Jesus Barreto. João Pessoa. Ed. Univeritária da UFPB, 2013.
CUNHA, A.; GONÇAVES.; S. A criança e o brincar como obra de arte: analogias e sentidos. Ed. Prithaus. 2015.
CUNHA, A.; KUNZ, E. A criança e o brincar como Obra de arte: sentido de um esclarecimento. In. Brincar e Se-movimentar- tempos e espaços de vida da criança. Org. ElenorKunz. Ijuí: Ed. Unijuí, 2015.
CUNHA, A; KUNZ, E; SURDI, A. O Movimento Humano: entre o mundo vivido e o mundo pensado “O sebressalto”. In. Didática da Educação Física 4- educação física e esportes na escola. Org. ElenorKunz. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016.
DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
EYER, D; HIRSH-PASEK, K; GOLINKOFF, R. M. Einstein teve tempo para brincar: como nossos filhos realmente aprendem e por que eles precisam brincar. Rio de Janeiro. Editora Guarda Chuva, 2006.
FANTIN, M. No mundo da brincadeira: jogo, brinquedo e cultura na educação infantil. Florianópolis: Cidade Futura, 2000.
HONORÉ. C. Sob pressão: criança nenhuma merece super pais. Rio de Janeiro. Editora Afiliada. 2009.
KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino e mudanças. 2. ed. Ijuí. Ed. Unijuí, 2001.
______. Didática da Educação Física: Educação Física e Esportes na escola. 4ed. Ed Unijuí, 2015.
MATURANA, H.; VERDEN ZÖLLER, G. Amar e Brincar: Fundamentos Esquecidos do Humano. São Paulo, Editora Palas Athas, 2004.
MERLEAU-PONTY, M. Psicologia e pedagogia da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SANTIN, Santin. Educação Física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre:Edições EST/ESEF – UFRGS, 2001.
SOUZA, C. A. O “Brincar & Se-movimentar” como expressão fundamental para a curiosidade da criança. 2015. 96 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.
SURDI . A educação e sensibilidade: o brincar e o “se movimentar” da criança pequena na escola. Tese de doutorado. Florianópolis .2014
VERDEN-ZÖLLER. G. O brincar na relação materno-infantil: fundamentos biológicos da consciência de si mesmo e da consciência social. In: MATURANA, H; VERDEN-ZÖLLER, G. Amar e brincar:fundamentos esquecidos do humano. São Paulo: Palas Athena, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores dos textos enviados à Motrivivência deverão garantir, em formulário próprio no processo de submissão:
a) serem os únicos titulares dos direitos autorais dos artigos,
b) que não está sendo avaliado por outro(s) periódico(s),
c) e que, caso aprovado, transferem para a revista tais direitos, sem reservas, para publicação no formato on line.
Obs.: para os textos publicados, a revista Motrivivência adota a licença Creative Commons “Atribuição - Não Comercial - Compartilhar Igual 4.0 Internacional” (CC BY-NC-SA).