A persistência do conflito industrial organizado. Greves em Portugal entre 1960 e 2008
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2011v3n6p151Palavras-chave:
Greves, Portugal contemporâneo, Conflitos sociaisResumo
Neste estudo procurámos fazer um levantamento, até aqui inexistente, das greves em Portugal entre 1960 e 2008, historicizá-las, analisá-las e compreendê-las, procurando contribuir para explicar historicamente, por um lado, a permanência da greve como forma de luta ao longo destes últimos 40 anos, e por outro, tentar explicar os picos grevistas, a partir de uma análise que conjuga simultaneamente factores políticos e crises económicas, no quadro daquilo que se considera ser uma mudança estrutural nas formas de organização e de luta das classes trabalhadoras portuguesas, bem como na cultura operária, a partir da industrialização da década de 60 do século XX. Salientámos as diferenças que existem nas greves sobre distintos regimes políticos (Estado Novo, Período Revolucionário, Regime Democrático).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores cedem à Revista Mundos do Trabalho os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.