Alforriar sem libertar: a prática do “resgate” de cativos africanos no espaço colonial francês no século XIX

Autores

  • Céline Flory École des Hautes Études en Sciences Sociales

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2011v3n6p93

Palavras-chave:

Resgate, Emancipação escrava, Migração forçada, Império Francês

Resumo

Este artigo trata do “resgate” de cativos africanos no império francês antes e depois da segunda emancipação nas colônias. O sistema – que funcionava sem o consentimento formal do trabalhador africano em relação aos termos do contrato - visava suprir as plantations das Ilhas Reunião, da Guiana Francesa e das ilhas do Caribe Francês e era legalmente estruturado em torno da alforria: os trabalhadores eram “libertados” sob  a condição de migrar e trabalhar por um determinado tempo. O artigo demonstra que o sistema de resgate se beneficiava das estruturas estabelecidas pelo tráfico escravo na África e era sancionado pelo governo francês mesmo após a abolição.

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Publicado

2022-04-29

Como Citar

FLORY, Céline. Alforriar sem libertar: a prática do “resgate” de cativos africanos no espaço colonial francês no século XIX. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 3, n. 6, p. 93–104, 2022. DOI: 10.5007/1984-9222.2011v3n6p93. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2011v3n6p93. Acesso em: 10 out. 2024.

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