Avanços e retrocessos da flexibilização trabalhista na Argentina. Contribuições para uma comparação das trajetórias históricas de distintos ramos de atividade

Autores

  • Marina Kabat CEHR-IDICHS UNLP-CONICET
  • Ianina Harari IIGG-Conicet
  • Julia Egan UBA-CEICS
  • Rocío Fernández UBA-CEICS
  • Sebastián Cominiello IIGG-Conicet
  • Roberto Muñoz UBA-CEICS
  • Ezequiel Murmis UBA-CEICS

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2014v6n12p273

Resumo

Geralmente associa-se a flexibilização trabalhista com os governos “neoliberais” das últimas décadas do século XX e com a emergência dos regimes de trabalho pós-fordistas. Esta visão perde de vista o fato de que a desregulamentação das normas trabalhistas foi amplamente buscada pela burguesia. O caso argentino permite demonstrar como desde meados da década de 1950 se promovem transformações legais que possibilitam uma maior mobilidade da força de trabalho e uma garantia de formas salariais vinculadas à produtividade. Analisamos a negociação coletiva em nove ramos da produção de 1954 até a atualidade, e estudamos a evolução de cláusulas relativas à flexibilização trabalhista presentes nos acordos coletivos. Esta reconstrução histórica nos conduz a vincular estas transformações com a mutável correlação de forças entre as classes sociais.

Publicado

2014-12-30

Como Citar

KABAT, Marina; HARARI, Ianina; EGAN, Julia; FERNÁNDEZ, Rocío; COMINIELLO, Sebastián; MUÑOZ, Roberto; MURMIS, Ezequiel. Avanços e retrocessos da flexibilização trabalhista na Argentina. Contribuições para uma comparação das trajetórias históricas de distintos ramos de atividade. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 6, n. 12, p. 273–297, 2014. DOI: 10.5007/1984-9222.2014v6n12p273. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2014v6n12p273. Acesso em: 25 abr. 2024.