Anarquismo: produção historiográfica, inflexões teórico-metodológicas e novas abordagens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2024.e98051

Palavras-chave:

anarquismo, historiografia, cultura política

Resumo

O estudo do anarquismo e do movimento anarquista no Brasil, como fenômeno social e expressão da cultura libertária, foi realizado sistematicamente por diferentes áreas do conhecimento como a História, as Ciências Sociais e a Educação, desde a década de 1970. Este balanço historiográfico está dividido em dois períodos cronológicos. Inicialmente será apresentada uma revisão da principal produção acadêmica realizada no Brasil, desde a década de 1970 até o início do novo século, acompanhada de uma análise da mudança de enfoques e abordagens que ocorreram no decorrer desses anos. Em seguida, será apresentado um breve balanço da produção ocorrida no novo século, com análises impactadas pela chegada da global turn e das abordagens transnacionais. Esse deslocamento temático permitiu a consolidação do campo de estudos sobre o anarquismo e a cultura libertária, compreendida de modo mais amplo, com a possibilidade de construção de uma epistemologia própria.

Biografia do Autor

Carlo Romani, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em História Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor do Departamento de Historia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), atuando na graduação e na pós-graduação.

Referências

ACKELSBERG, Martha. Anarchism and Gender. Study of Women and Gender. Smith College Faculty Publications, Northampton, MA, 2016. https://scholarworks.smith.edu/swg_facpubs/17

ACRI, Martín Alberto; CÁCERES, Maria Del Carmen. La educación libertaria en la Argentina y en Mexico. Buenos Aires: Libros de Anarres, 2011.

ADDOR, Carlos A. A insurreição anarquista no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Dois pontos, 1986.

ALMEIDA, Daniela F. Isabel Bertolucci Cerruti: trajetória de uma militante política em São Paulo (1910–1937). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, SP, 2019.

ANDERSON, Benedict. Sob três bandeiras. Anarquismo e imaginação anticolonial. Campinas: Ed. Unicamp, 2014.

ANGAUT, Jean-Christophe. La construction du “suject révolutionnaire” ou la dislocation du marxisme. Refractions, Des volontès de revolution, Paris, p. 29-38, 2010.

ASHANTI, Alston. “Black Anarchism,” Perspectives on Anarchist Theory. 2004.

AUGUSTO, Acácio; PASSETTI, Edson. Anarquismos e Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.

AVELINO, Nildo. Anarquistas: ética e antologia de existências. Rio de Janeiro: Achiamé, 2004

AZEVEDO, Raquel. A resistência anarquista: uma questão de identidade (1927-1937). São Paulo: Imprensa Oficial, 2002.

BATALHA, Claudio H. M. O movimento operário na Primeira República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

BEIGUELMAN, Paula. Os companheiros de São Paulo. São Paulo: Símbolo, 1977.

BENASAYAG, Miguel; SZTULWARK, Diego. Du contre-pouvoir. De la subjectivité contestataire à la construction de contre-pouvoirs. Paris: La Découverte, 2000.

BANTMAN, Constance; ALTENA, Bert (eds). Reassessing the Transnational Turn: Scales of analysis in Anarchists and Syndicalists studies. Londres: Routledge, 2014.

BERTHIER, René. Commentaires sur “Black Flame”. Paris: Cercle d’Études libertaires Gaston-Leval, 2017.

BERTI, Giampietro. Libertà senza Rivoluzione. L’anarchismo fra sconfitta del comunismo e la vittoria del capitalismo. Manduria (TA): Piero Lacaita Editore, 2012.

BEY, Hakim. T.A.Z.: The Temporary Autonomous Zone, Ontological Anarchy, Poetic Terrorism. Nova York: Autonomedia, 1991.

BEY, Marquis. Anarcho-Blackness. Notes Toward a Black Anarchism. Chico (CA): AK Press, 2020.

BIONDI, Luigi. Classe e nação. Trabalhadores e socialistas italianos em São Paulo, 1890-1920. Campinas: Ed. Unicamp, 2011.

BOOKCHIN, Murray. Por una sociedad Ecologica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1978.

BRANCALEONE, Cássio. Teoria Social, democracia e autonomia: uma interpretação da experiência de autogoverno zapatista. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2015.

BRAY, Mark. Translating Anarchy. The anarchism of Occupy Wall Street. Winchester (UK): Zero Books, 2013.

CAMPOS, Cristina H. O sonhar libertário: movimento operário nos anos de 1917 a 1921. Campinas. Ed. Unicamp, 1988.

CASTORIADIS, Cornelius. L'Expérience du mouvement ouvrier, 2 vol. Paris: Union générale d'éditions, 1973.

CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.

CORRÊA, Felipe. Anarquismo e sindicalismo revolucionário. Uma resenha crítica do livro de Edilene Toledo, a partir das visões de Michael Schmidt, Lucien van der Walt e Alexandre Samis. 2010. Acesso: https://dokumen.tips/documents/felipe-correa-anarquismo-e-sindicalismo-revolucionario.html?page=2

CORRÊA, Felipe. Ideologia e Estratégia: anarquismo, movimentos sociais e poder popular. São Paulo: Faísca, 2011.

CORRÊA, Felipe. Bandeira Negra: rediscutindo o anarquismo. Curitiba: Prismas, 2015.

CORRÊA, Felipe. Teoria e História Anarquista em Perspectiva Global. ITHA, 2019. Acesso: https://bibliotecaanarquista.org/library/felipe-correa-teoria-e-historia-anarquista-em-perspectiva-global

CORRÊA, Felipe; SILVA, Rafael Vianna. Anarquismo, Teoria e História. São Paulo: Instituto de Teoria e História Anarquista, 2013.

CUNHA, Eduardo S. Editar a Revolta: a edição e a circulação de impressos anarquistas em Buenos Aires (1890-1905). 2018. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, 2018.

DECCA, Maria G. A vida fora das fábricas: cotidiano operário em São Paulo 1920-1934. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. 5 v. São Paulo: ed. 34, 1995-1997.

DIAS, Everardo. História das lutas sociais no Brasil. São Paulo: Egladit, 1962.

DUARTE, Regina H. A imagem rebelde: a trajetória libertária de Avelino Foscolo. Campinas: Ed. Unicamp, 1991.

DULLES, John W. F. Anarquistas e Comunistas no Brasil. 1900-1935. São Paulo: Nova Fronteira, 1977.

EVREN, Süreyyya. “Black Flag White Masks: Anti-Racism and Anarchist Historiography, Affinities: A Journal of Radical Theory, Culture, and Action, v. 8, n. 1, p. 23-43, 2014.

FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. São Paulo: Difel, 1976.

FELICI, Isabelle. Les italiens dans le mouvement anarchiste au Brésil, 1890-1920. 1994. Tese (Doutorado em Civilização e cultura italiana) - Universitè de la Sorbonne, Paris, 1994.

FELIPE, Cláudia Tolentino. Faces da Hidra Anarquista: linguagens utópicas e projetos políticos (1945-1970). Teresina: Cancioneiro, 2021.

FELIPE, Cláudia Tolentino. Revisão crítica da historiografia anarquista brasileira: proposições para uma análise transnacional, História Debates e Tendências, v. 22, n. 1, p. 26-43, jan-abr 2022. DOI: doi.org/10.5335/hdtv.22n.1.12068.

FERREIRA, Maria N. A imprensa operária no Brasil, 1880-1920. Petrópolis: Vozes, 1978.

FERRETTI, Federico. La géographie d’Élisée Reclus face à l’extermination des Amérindiens: enjeux scientifiques et politiques. Colóquio Internacional Élisée Reclus e a Geografia do Novo Mundo. Laboratório de Geografia Política, Departamento de Gepografia, USP, 2011.

FONTES, Paulo. Um Nordeste em São Paulo. Trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-1966). Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2008.

FORTUNATO, Marinice S. Uma experiência educacional de autogestão. A escola moderna no. 1 na sua gênese. 1992. Dissertação (Mestrado em Pedagogia) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 1992.

FOUCAULT, Michel. A Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

GALEANO Diego; ALBORNOZ Martin. Anarquistas y policías en el atlántico sudamericano: una red transnacional, 1890-1910, Boletín del Ravignani, Buenos Aires, n. 47, p. 101-34, 2017. http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/ravignani/article/download/11080/9900

GALIÁN, Laura. Hacia un estudio decolonial del anarquismo. Perspectivas comparadas de Egipto y Túnez, REIM, Revista de Estudios internacionales mediterrâneos, n. 18, Madri, 2015.

GALIÁN, Laura. Colonialism, Transnationalism, and Anarchism in the South of the Mediterranean. Cham (Suiça): Palgrave, 2020.

GALLO, Sílvio O. Educação anarquista. Um paradigma para hoje. São Paulo: Unimep, 1995.

GALLO, Silvio O.; MORAES, José D. Anarquismo e Educação - a educação libertária na Primeira República In: STEPHANOU, M.; BASTOS, M. H. C. (org). História e Memórias da Educação no Brasil - Vol. III - Século XX. Petrópolis: Vozes, 2005.

GHIRARDELLI JR., Paulo. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez, 1987.

GIRÓN SIERRA, Álvaro. Piotr Kropotkin: una lectura trasnacional de Darwin. In: Piotr Kropotkin y el debate sobre la naturaleza humana. La contribución de la cooperación en la evolución de nuestra especie. Madri, 2019.

GODOY, Clayton P. F. Ação Direta: Transnacionalismo, visibilidade e latência na formação do movimento anarquista em São Paulo (1892-1908). 2013. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, 2013.

GONÇALVES, Adelaide; SILVA, Jorge. E. (org.). A imprensa libertária no Ceará, 1908-1922. São Paulo: Imaginário, 2000.

GORDON, Eric. Anarchism in Brazil: Theory and practices 1890-1920. 1978. Tese (Ph.D em Historia Latino-americana) - Tulane University, Nova Orleans, 1978.

GORDON, Uri. Anarquia Viva. Política anti-autoritária da prática para a teoria. Ed. Subta, 2015.

GRAEBER, David. Fragments of an Anarchist Anthropology. Chicago: Prickly Paradigm Press, 2004.

GRIGOLIN, Fernanda. Sou aquela mulher do canto esquerdo do quadro. São Paulo: Tenda de Livros, 2020.

GUATTARI, Félix. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense, 1981.

GUZZO, Cristina. Libertárias em América del Sur: de la A a Z. Buenos Aires: Libros de Anarres, 2014.

HARDMAN, Francisco F. Nem pátria, nem patrão: vida operária e cultura anarquista no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1983.

HIRSCH, Steven; VAN DER WALT, Lucien (eds). Anarchism and syndicalism in the colonial and postcolonial world, 1870-1940: the praxis of national liberation, internationalism, and social revolution. Leiden: Brill, 2010.

HOYT, Andrew. And They Called Them “Galleanisti”: The Rise of the Cronaca Sovversiva and the Formation of America’s Most Infamous Anarchist Faction (1895-1912). Dissertação (História) - University of Minnesota, Minneapolis, 2018.

IBAÑEZ, Tomás. Anarquismo es movimiento. Anarquismo, neoanarquismo y postanarquismo. Barcelona: Virus Editorial, 2014.

KHOURY, Yara A. As greves de 1917 em São Paulo e o processo de organização proletária. São Paulo: Cortez, 1981.

KHOURY, Yara A. Edgard Leuenroth: uma voz libertária. Imprensa, memória e militância anarco-sindicalista. 1988. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1988.

KOWARICK, Lúcio (org.). As lutas sociais e a cidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

LADOSKY, Mario Henrique; OLIVEIRA, Roberto Véras. O “novo sindicalismo” pela ótica dos estudos do trabalho. Mundos do Trabalho, v. 6, n. 11, p. 147-170, jan-jul 2014. DOI: doi.org/10.5007/1984-9222.2014v6n11p147

LAQUA, Daniel. Freethinkers, Anarchists and Francisco Ferrer: The Making of a Transnational Solidarity Campaign. European Review of History, v. 21, n. 4, p. 467-484, 2014.

LAMELA, Eduardo, Instrução e revolução social: a formação da Universidade Popular de Ensino Livre no Rio de Janeiro em 1904. Anais do XXIX Simpósio Nacional de História. Brasília: ANPUH, 2017.

LEAL, Claudia F. B. Pensiero e Dinamite: Anarquismo e Repressão em São Paulo nos anos 1890. 2006. Tese (Doutorado em História) - Universidade de Campinas, Campinas, 2006.

LEITE, Miriam M. Maria Lacerda de Moura e o anarquismo. Remate de Males, Campinas, SP, v. 5, p. 121–129, 2012. DOI: 10.20396/remate.v5i0.8636361.

LESSA, Patrícia. Amor e libertação em Maria Lacerda de Moura. São Paulo: Entremares, 2020.

LEUENROTH, Edgard. Anarquismo roteiro da libertação social. Rio de Janeiro: Mundo Livre, 1963.

LEVY, Carl; ADAMS, Matthew S. (eds), Palgrave Handbook of Anarchism. Cham (Suiça): Palgrave, 2019. Acesso https://zlib.pub/book/the-palgrave-handbook-of-anarchism-1sb5fsm8mog0

LOPREATO, Christina R. O espírito da revolta: a greve geral anarquista de 1917. São Paulo: Annablume, 2000.

LUDMILA, Aline; et. al. Unidas nos lancemos na luta: o legado anarquista de Maria A. Soares. São Paulo: Tenda de Livros, 2021.

LUIZETTO, Flávio. Utopias anarquistas. São Paulo: Brasiliense, 1987.

MAGNANI, Silvia I. L. O movimento anarquista em São Paulo (1906-1917). São Paulo: Brasiliense, 1982.

MANFREDONIA, Gaetano Anarchisme et changement sociale. Insurectionnalisme - syndicalisme – éducationnisme-réalisateur. Lyon: Atelier de création libertaire, 2007.

MARAM, Sheldon L. Anarcho-syndicalism in Brazil, Proceedings of the Pacific Coast Council on Latin American Studies, n. 4, p. 101-116, 1975.

MARAM, Sheldon L. Anarquistas, imigrantes e o movimento operário brasileiro, 1890-1920. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MARGARUCCI, Ivanna; ROBERTI Angela, “Introducción al dossier: Anarquismo en America Latina. História y conexiones (1890’-1940’)”, Americania, Revista de Estudios Latinoamericanos, v. 17 p. 4-10, 2023. DOI: https://doi.org/10.46661/americania.8280

MARTINS, Angela M. Roberti; KAUSS, Vera Lúcia T. A poética libertária de Lirio de Rezende: arte e rebeldia. In: NOVIKOFF, Cristina; GRISPUN, Míriam Paura; DUTRA, Robson (org.). Desafios da praxis educacional. Interdisciplinaridade, estética e ética. Salvador: Pontocom, 2013.

MARTINS, Angela M. Roberti; KAUSS, Vera Lúcia T. A Questão da moral no romance libertário O Cravo Vermelho, de Domingos Ribeiro Filho (1907), Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades. Duque de Caxias, v. 42, 2º sem. 2016.

MAY, Todd. The Political Philosophy of Poststructuralist Anarchism. University Park: Pennsylvania State University Press, 1994.

MENDES, Samanta Colhado. As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo: 1889–1930. 2010. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de História, Direito e Serviço Social, Franca, 2010.

MORAES, José D. Educação e trabalho: reflexões anarquistas na Primeira República no Brasil. In: MARTINS, Angela M. S.; BONATO, Nailda M. C. Trajetórias históricas da educação. Rio de Janeiro: Rovelle, 2009.

MORAES, José D. Noemy Rudolfer e a organização da escola e do mundo do trabalho nos anos 1920 e 1930. Educação e Pesquisa. v. 38, n.2, p. 485-497, 2012.

MORAES, José D. “Leitura que recomendamos – o que todos devem ler”: impressos didáticos e Ensino de História nas escolas anarquistas. Cadernos de História da Educação, v. 12, n. 1, p. 45-58, 2013.

MORAES, Carmen S. V.; ACCIOLY E SILVA, Dóris. Arquivo João Penteado e sua importância para os estudos de educação anarquista no Brasil, Projeto História, PUC-SP, n. 48, set-dez. 2013.

MORAES, Wallace. As origens do necro-racista-estado no Brasil – crítica desde uma perspectiva decolonial & libertária, Revista Estudos Libertários, REL, UFRJ, v. 2, n. 6, 2020. https://revistas.ufrj.br/index.php/estudoslibertarios/article/view/39358

MÜLLER, Helena I. Flores aos rebeldes que falharam: Giovanni Rossi e a utopia anarquista, Colônia Cecília. Curitiba: Aos quatro ventos, 1999.

MUNAKATA, Kazumi. O lugar do movimento operário. Anais do IV Encontro Regional de História de São Paulo, ANPUH. Araraquara: Unesp, 1980;

MUNAKATA, Kazumi. O lugar do movimento operário: O lugar e o tempo de ‘O lugar do movimento operário’ 30 anos depois, História e perspectivas, Uberlândia, n. 43, 2010.

NASCIMENTO, Rogério H. Z. Florentino de Carvalho. Pensamento social de um anarquista. Rio de Janeiro: Achiamé, 2000.

NEWMAN, Saul. From Bakunin to Lacan: anti-authoritarianism and the dislocation of power. Laham, Maryland: Lexington Books, 2001.

NEWMAN, Saul. Do Anarquismo ao pós-anarquismo. São Paulo: Ed. Sobinfluência, 2022.

OITICICA, José. A doutrina anarquista ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Germinal, 1945.

OLIVEIRA, Thiago Bernardon. “Anarquismo e Revolução”: militância anarquista e estratégia do sindicalismo no Brasil da Primeira República. In: SANTOS, Kauan Willian dos; SILVA, Rafael Viana (org.). História do anarquismo e do sindicalismo de intenção revolucionária no Brasil: novas perspectivas. Curitiba: Prismas, 2018. p. 207-242.

PARANHOS, Adalberto et al. Cara a cara com o movimento operário, Cara a Cara, Campinas, n. 2, p. 67-97, 1978.

PARSONS, Lucy “Speech to the IWW in 1905,” In: A Lifelong Anarchist! Selected Words and Writings of Lucy Parsons. Editado por Travis Greer. Colorado Springs: Ignacio Hills Press, 2010.

PETERSEN, Silvia R. F. Que a união operária seja nossa pátria. História das lutas dos operários gaúchos para construir suas organizações. Santa Maria: ED. UFSM, 2001.

PINHEIRO, Paulo S.; HALL, Michael. A classe operária no Brasil 1889-1930: Documentos. 2 vol. São Paulo: Alfa-Omega, 1979.

PRADO, Antonio A. Libertários no Brasil: memórias, lutas, cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.

PRADO, Antonio A.; HARDMAN, Francisco F. (org). Contos anarquistas. São Paulo: Brasiliense, 1985.

PRADO, Antonio; HARDMAN, Francisco F.; LEAL Claudia F. B. (org.). Contos anarquistas. Temas e textos da prosa libertária no Brasil 1890-1935. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar (1890-1930). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

RAGO, Margareth. Entre a história e a liberdade. Luce Fabbri e o anarquismo contemporâneo. São Paulo: Unesp, 2001.

RICHTERS, Liane Peters. Emancipação feminina e moral libertária: Emma Goldman e Maria Lacerda de Moura. 1998. Dissertação (Mestrado em História). - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 1998.

RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Ch’ixinakax utxiwa: Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.

RODRIGUES, Edgar. Socialismo e sindicalismo no Brasil. Rio de Janeiro: Laemmert, 1969.

RODRIGUES, Edgar. Nacionalismo e cultura social (1913-1920). Rio de Janeiro: Laemmert, 1972.

RODRIGUES, Edgar. Novos rumos. Rio de Janeiro: Mundo Livre, 1976.

RODRIGUES, Edgar. Os companheiros, 5 vol. Rio de Janeiro: VJR, 1994/1997.

RODRIGUES, Leôncio M. Conflito industrial e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Difel, 1966.

ROMANI, Carlo. Oreste Ristori. Uma aventura anarquista. São Paulo: Annablume, 2002.

ROMANI, Carlo. Experiências compartilhadas e autonomia popular na História social: Aproximações entre E. P. Thompson e Castoriadis. Projeto História, São Paulo, n. 48, dez. 2013.

ROMANI, Carlo. La emigración europea y las escuelas libertarias en Argentina y Brasil en los albores del siglo XX. Navegar, Rio de Janeiro, v. 3, n, 4, Jan.- Jun. 2017, p. 62.

ROMANI, Carlo; BENEVIDES, Bruno. The Italian Anarchists' Network in São Paulo at the Beggining of the Twentieth Century. In: JACOBI, Frank; KEßLER, Mario. Transatlantic Radicalism: Socialist and Anarchist Exchanges in the 19th and 20th Centuries. Liverpool: LUP, 2021.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. Experiências e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo 1970-1980. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

SAMIS, Alexandre R. Clevelândia: anarquismo, sindicalismo e repressão política no Brasil. São Paulo: Imaginário, 2002.

SAMIS, Alexandre R. Minha pátria é o mundo inteiro. Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário em dois mundos. Lisboa: Letra Livre, 2009.

SANTOS, Kauan Willian. Pontes de liberdade: internacionalismo e imaginários nacionais na construção do anarquismo no Brasil (1890-1937). 2021. Tese (Doutorado em História) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021.

SCHMIDT, Benito B. Os partidos socialistas na nascente República. In: FERREIRA, Jorge; REIS, Daniel Aarão. (Org.). As esquerdas no Brasil, v. 1. A formação das tradições (1889-1945). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p. 131-183.

SEIXAS, Jacy A. Memoire et oublie: anarchisme et syndicalisme révolutionnaire au Brésil. Paris: Maison des Sciences de l'Homme, 1992.

SILVA, Antonio O. Maurício Tragtenberg - militância e pedagogia libertária. Ijuí (RS): Unijuí, 2008.

SILVA, Rafael Viana. Um Anarquismo latino-americano: Estudo comparativo e transnacional das experiências na Argentina, Brasil e Uruguai (1959-1985). 2018. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de História, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2018.

SIMÃO, Azis. Sindicato e estado, suas relações na formação do proletariado de São Paulo. São Paulo: Dominus, 1966.

SOUZA, Ingrid S. Ladeira. "Salimos a la lucha...sin Dios y sin jefe". O periódico La Voz de la Mujer como experiência feminina do anarquismo na Argentina. (1896-1897). 2018. Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

TAIBO, Carlos. Anarquistas de ultramar. Anarquismo indigenismo e descolonización. La Catarata: Madrid, 2018.

THOMPSON, Edward P. A Formação da classe operária inglesa. 3v. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

TOLEDO, Edilene. Anarquismo e sindicalismo revolucionário. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2004.

TOLEDO, Edilene. Travessias revolucionárias. Idéias e militantes sindicalistas em São Paulo e na Itália (1890 – 1945). Campinas: Ed, Unicamp, 2004.

TRAGTENBERG, Maurício. Burocracia e Ideologia. São Paulo: Ática, 1974.

TRAGTENBERG, Maurício. Francisco Ferrer e a pedagogia libertária. Educação & Sociedade, Campinas, v.1, n.1, p. 17-49, 1978.

TRAGTENBERG, Maurício. Marxismo Heterodoxo. São Paulo: Brasiliense, 1981.

TRAGTENBERG, Maurício. Sobre Educação, política e sindicalismo. São Paulo: Cortez, 1982.

TURCATO, Davide. Italian Anarchism as an Transnational Movement 1885-1915. IISG: Amsterdam, IRSH n. 52, p. 407–444, 2007. DOI: 10.1017/S0020859007003057.

VACCARO, Salvo. Anarchismo e modernità. Pisa: BFS ed., 2004.

VALVERDE, Antônio R. Pedagogia libertária e autodidatismo. 1996. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996.

VAN DER WALT, Lucien. Negro e Vermelho. Anarquismo, sindicalismo revolucionário e pessoas de cor na África Meridional nas décadas de 1880 a 1920. Mundos do Trabalho, v.2, n. 4, p. 174-218, 2010.

VAN DER WALT, Lucien; SCHMIDT, Michael. Black Flame. The Revolutionary Class Politics of Anarchism and Syndicalism. Oakland (CA): AK Press, 2009.

VARGAS, Maria T.; LIMA, Mariângela A. O Teatro Operário na Cidade de São Paulo: Teatro anarquista. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura/Idart, 1980.

VIANA, Allyson Bruno. Historiografia e Atuação Libertária: a produção dos anos 1980. 2002. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002.

VICENTE, Laura. La Revolución de las palabras. La revista Mujeres libres. Barcelona: Editorial Comares, 2020.

Downloads

Publicado

2024-06-04

Como Citar

ROMANI, Carlo. Anarquismo: produção historiográfica, inflexões teórico-metodológicas e novas abordagens. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 16, p. 1–19, 2024. DOI: 10.5007/1984-9222.2024.e98051. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/98051. Acesso em: 27 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.