Decolonizar a capacidade, latinizar os estudos feministas da deficiência
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n3101138Palavras-chave:
Capacidade, estudos feministas da deficiência, feminismo decolonialResumo
Neste artigo, objetivamos identificar as contribuições do feminismo decolonial para os estudos feministas da deficiência, com destaque para as implicações de se considerar a capacidade como uma categoria colonial, e também para a busca de subsídios teórico-metodológicos alinhados com a decolonização dos tempos, espaços e formas de se relacionar com a deficiência. Para tanto, contextualizamos brevemente o feminismo decolonial. Em seguida, argumentamos que a capacidade é uma categoria colonial. Após, apontamos a modernidade como a genealogia do capacitismo. Finalizamos o texto destacando elementos que corroboram a relevância de os estudos feministas da deficiência dialogarem com o feminismo decolonial e este com as categorias capacidade e deficiência.
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