Lugones and the Darkening of History Teaching
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n185047Keywords:
Black Women, Decolonialitie, Resistances, María LugonesAbstract
In this article I present theoretical discussions about history teaching performed by and about black women, for which the concept of gender coloniality, elaborated by María Lugones is essential. And then I analyze some activities of history teaching in a decolonial perspective, with the use of audiovisuals protagonized by black women, applied in the Dom Mota School, in the city of Nazaré da Mata, Pernambuco.
Downloads
References
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ALMEIDA, Sílvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.
ARROYOS, Miguel Gonzáles. Currículo, território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2011.
BABÁS. Direção: Consuelo Lins. [S. l.: s.n.], 2010. 1 vídeo (20 min). Disponível em https://vimeo.com/150866784. Acesso em 10/05/2021.
BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. “Feminismo De(s)colonial como Feminismo Subalterno Latino-Americano”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 28, n. 3, p. 1-14, 2020.
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. “Introdução”. In: (Org.). BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. p. 9-27.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, 2017.
BRASIL. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. Lei Nº 12.990/2014. Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Brasília, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº 10.639/2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº 11.645/2008, de 10 de março de 2008. Altera a lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 mar. 2008.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese de doutorado (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
CARNEIRO, Sueli. “Mulheres em movimento”. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-132, set./dez. 2003.
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982.
COELHO, Mauro Cezar; COELHO, Wilma de Nazaré Baía. “Educação para as Relações Étnico-Raciais e a formação de professores de História nas novas diretrizes para a formação de professores!”. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, 2021.
COLLINS, Patricia Hill. Black feminist thought: Knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. New York: Routledge, 2000.
COLLINS, Patricia Hill. “Epistemologia feminista Negra”. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
CORES E BOTAS. Direção: Juliana Vicente. Produção de Preta Portê Filmes, 2010. 1 vídeo (15 min). Disponível em: https://vimeo.com/20256457. Acesso em 10/05/2021.
COSTA, Valéria Gomes. “Iaiá de Ouro: feitiçaria e escravidão no Recife oitocentista”. Revista Z Cultural (UFRJ), Rio de Janeiro, v. 01, 2019.
DOUZINAS, Costas. O fim dos direitos humanos. São Leopoldo: Unisinos, 2009.
FERNANDES, Antonia Terra de Calazans. “Ensino de História e seus conteúdos”. Estudos Avançados, São Paulo, v. 32, p. 151-173, 2018.
FERREIRA, Maria Cláudia Cardoso. “Professores de história em uma experiência de formação inicial a distância: os significados e os limites da profissionalização”. Revista História Hoje, v. 3, p. 99, 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GOMES, Nilma Lino. “O movimento negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos”. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador. Saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
GOMES, Nilma Lino. Um olhar além das fronteiras: educação e relações raciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Ciências Sociais Hoje, Brasília, ANPOCS, n. 2, p. 223-244, 1983.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF/Martins Fontes, 2017.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico: Nazaré da Mata - PE. 2021. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/nazare-da-mata/panorama. Acesso em 15/10/2021.
IPEA. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Atlas da Violência. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2020.
LEANDRO, Jacilene de Lima; SANTOS, Maria Emilia V. dos. “As mulheres e o movimento abolicionista: participação e engajamento (Recife, 1880-1888)”. Gnarus - Revista de História, Rio de Janeiro, v. 10, n. 10, set. 2019.
LUGONES, María. “Colonialidade e gênero”. Tabula rasa, n. 9, p. 73-102, dez. 2008.
LUGONES, María. “Rumo a um feminismo descolonial”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, p. 935-952, 2014.
MUNANGA, Kabenguele. “Políticas Curriculares e Descolonização dos Currículos: A Lei 10.639/03 e os Desafios para a Formação de Professores”. Revista Educação e Políticas em Debate. Uberlândia, v. 2, n. 1, p. 27-33, 2013.
MALDONADO-TORRES, Nelson. “Transdisciplinaridade e decolonialidade”. Revista Sociedade e Estado, São Paulo, v. 31, p. 75-97, 2016.
MIGNOLO, Walter D. “Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, 2017.
PAULA, Benjamin Xavier de; GUIMARÃES, Selva. “10 anos da lei federal nº 10.639/2003 e a formação de professores: uma leitura de pesquisas científicas”. Educação e Pesquisa, v. 40, p. 435-448, 2014.
QUIJANO, Aníbal. “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro, 2005. p. 117-142.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula editorial, 2017.
SANTOS, Boaventura de Souza. “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes”. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENEZES, Maria P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31-83.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Proposta Pedagógica Curricular da Educação Infantil. Nazaré da Mata, 2015.
SILVA, Diana; ARANTES, Adlene. “Maracatu rural na Proposta Pedagógica Curricular da Educação Infantil de Nazaré da Mata-PE”. Revista Teias, v. 21, n. 62, jul./set. 2020.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
TERUYA, Teresa Kazuko; FELIPE, Delton Aparecido Felipe. “Filmes e Negritude em sala de aula: essa relação é possível?” Educ. temat. digital, Campinas, v. 15, n. 1, p. 145-160, jan./abr. 2013.
VEIGA, Ana M. “Uma virada epistêmica feminista (negra): conceitos e debates”. Tempo e Argumento. Florianópolis: UDESC, v. 12, n. 29, 2020.
WALSH, Catherine (Org.). Pedagogias decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re) viver. Tombo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya Yala, 2013.
WALSH, Catherine. “Interculturalidade, crítica e pedagogia decolonial: insurgir, reexistir e re-viver”. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Estudos Feministas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.