Feminismo negro en la literatura angoleña
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n287455Palabras clave:
Deolinda Rodrigues, feminismo negro, literatura angolanaResumen
Este artículo propone un analisis interseccional del Diário de um exílio sem regresso (publicado en 2003) escrito entre 1956 y 1967 por la activista y combatiente angolana Deolinda Rodrigues. Buscamos evidenciar cómo la vida y obra de Deolinda Rodrigues puede contribuir a los estudios interseccionales de género, y mostrar que sus ideas durante la lucha anti-colonial eran confluyentes con las del feminismo negro. Para eso, partimos del análisis bibliográfico y documental de la obra de la autora Diário de um exílio sem regresso. Los principales resultados de esta investigación indican que es posible repensar las genealogías de los feminismos negros incluyendo el pensamiento-acción de autoras africanas. Enfatizamos la relevancia de contar con más investigaciones sobre autoras negras que contribuyeron a construir las histórias de sus países a través de la literatura, el activismo y experiencia.
Descargas
Citas
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
ALFIERI, Noemi. “Deolinda Rodrigues: entre a escrita da história e a escrita biográfica. Recepção de uma guerrilheira e intelectual angolana”. Abriu, v. 10, p. 39-57, 2021.
ANTÓNIO, Mateus Pedro Pimpão. “Deolinda Rodrigues: a intelectual combativa”. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 54, n. 1, p. 43-66, 2023.
BATSÎKAMA, Patrício. “Poder no feminino. Caso da Deolinda Rodrigues ‘Langidila’”. Revista África(s), v. 7, n. 13, p. 13-29, 2020. Disponível em https://revistas.uneb.br/index.php/africas/article/view/9403. Acesso em 10/01/2022.
BAIRROS, Luiza. “Nossos feminismos revisitados”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 458-463, 1995.
CABANILLAS, Natalia. “Prácticas interseccionales: notas sobre el activismo sudafricano de mujeres”. In: OCHOA, Karina; CEJAS, Mónica Ines. Perspectivas Feministas de la interseccionalidad. Cidade do México: UAMX, 2021. p. 220-245.
CARNEIRO, Sueli. “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Pensamento feminista - conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
CARNEIRO, Sueli. “Mulheres em movimento”. Estudos Avançados, v. 17, n. 49, p. 117-133, 2003. Disponível em https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948. Acesso em 10/01/2022.
CRENSHAW, Kimberlé. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 173, 2002. Disponível em https://www.scielo.b r/pdf/ref/v10n1/11636.pdf. Acesso em 10/12/2021.
CRENSHAW, Kimberlé. “A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero”. Painel 1: Cruzamento Raça e Gênero, p. 7-16, 2012. Disponível em https://static.tumblr.com/7symefv/V6vmj45f5/kimberle-crenshaw.pdf.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo, 2019.
EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2008.
FIGUEIREDO, Ângela. “Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial”. Revista Tempo e Argumento, Salvador, v. 12, n. 29, p. 01-24, 2020. Disponível em https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180312292020e0102. Acesso em 12/01/2022.
FIGUEIREDO, Ângela; GOMES, Patrícia Godinho. “Para além dos feminismos: uma experiência comparada entre Guiné-Bissau e Brasil”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 24, n. 3, p. 909-927, 2016. Disponível em http://dx.doi.org/ 10.1590/1806-9584-2016v24n3p909. Acesso em 02/03/2022.
FONSECA, Maria Nazareth Soares. “Registros de uma guerra muito particular: Diários e cartas de Deolinda Rodrigues”. In: MATA, Inocência. Discursos memorialistas africanos e a construção da história. Lisboa: Colibri, 2017. p. 79-94.
GONZÁLEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje, Brasília, Anpocs, p. 223-244, 1983. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584956/mod_resource/content/1/06%20-%20GONZALES%2C%20Lélia%20-%20Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira%20%281%29.pdf. Acesso em 12/01/2022.
hooks, bell. Erguer a Voz. Pensar como Feminista, Pensar como Negra. São Paulo: Elefante, 2019.
KING, Martin Luther. Carta a Deolinda Rodrigues, 21 de dezembro de 1959. Documento transcrito no Kings Papers, website do “Martin Luther King Jr Research and Education Institute” da Universidade de Standford, EUA. 1959 Disponível em https://kinginstitute.stanford.edu/king-papers/documents/deolinda-rodrigues.
JIMÉNEZ, Limbania. “Biografia de Deolinda Rodrigues”. In: RODRIGUES, Deolinda. Cartas de Langidila e outros documentos. Luanda: Nzila, 2004. p. 19-37.
LUGONES, María. “Colonialidade e gênero”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento Feminista hoje: Perspectivas decoloniais. São Paulo: Bazar do Tempo, 2020. p. 51-81.
MATA, Inocência. Discursos memorialistas africanos e a construção da história. Lisboa: Colibri, 2017.
MENESES, Maria Paula. “Prefácio”. In: PAREDES, Margarida. Combater duas vezes. Mulheres na luta armada em Angola. Portugal: Versos da História, 2015. p. 15-21.
NNAEMEKA, Obioma. “Introduction: Reading the Rainbow” In: NNAEMEKA, Obioma (Ed.). Sisterhood, Feminisms, and Power: From Africa to the Diaspora. Trenton, N.J.: Africa World Press, 1998. p. 1-35.
NASCIMENTO, Washington Santos. “Políticas coloniais e sociedade angolana nas memórias e discursos do escritor Raul David”. Anos 90, Porto Alegre, v. 23, n. 44, p. 265-289, 2016.
PAREDES, Margarida. “Deolinda Rodrigues, da Família Metodista à Família MPLA, o Papel da Cultura na Política”. Cadernos de Estudos Africanos, Lisboa, v. 10, p. 13-26, 2010. Disponível em https://doi.org/10.4000/cea.135.
PAREDES, Margarida. Combater duas vezes. Mulheres na luta armada em Angola. Portugal: Versos da História, 2015.
RODRIGUEZ NGUXI DOS SANTOS, José (realizador). Langidila, diário de um exílio sem regresso. Documentário, 120 min. MPLA Sede Nacional, 11/04/2014. Disponível em https://youtube/wZt2OwQJE1U. Acesso em 12/01/2022.
RODRIGUES, Deolinda. Diário de um exílio sem regresso. Luanda: Nzila, 2003.
RODRIGUES, Deolinda. Cartas de Langidila e outros documentos. Luanda: Nzila, 2004.
SILVA, Dayane Augusta Santos da. Na Cobertura da Retaguarda. Mulheres Angolanas na luta anticolonial (1961-1974). 2021. Doutorado em História - Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2021.
SOUZA, Larissa. “Militância, escrita e vida: a poesia de Deolinda Rodrigues”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 51, 2017. Disponível em https://www.scielo.br/j/cpa/a/wnx56bs93NLRQkV4SRBfsHj/?lang=pt&format=pdf. Acesso em 19/01/2022.
SCOTT, Joan. Gender on the Politics of History. New York: Columbia University Press, 1988.
VIVEROS VIGOYA, Mara. “Conversación con. De los estereotipos racistas y sexistas a la interseccionalidad que siempre da cuenta de la complejidad”. In: CEJAS, Mónica Inés; OCHOA, Karina. Perspectivas feministas sobre la interseccionalidad. Cidade do México: UAMX, 2021. p. 24-42.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


