Transcriando a lua à luz concreta: traduzindo “!/o(rounD)moon,how”, de E. E. Cummings
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2025.e100305Palavras-chave:
E.E. Cummings, tradução, transcriação poéticaResumo
O presente artigo apresentará duas propostas de tradução para “!/o(rounD)moon,how”, de E. E. Cummings (1894-1962). Contido no livro 95 Poems (1958), o poema não é menos experimental que os demais componentes da obra, sendo o trabalho com a linguagem e o uso do espaço branco da folha promovidos pelo autor aspectos imprescindíveis de serem recuperados nas traduções do título. Levando em consideração as teorizações dos irmãos Campos e Pignatari, que promovem um projeto tradutório vinculado à criação e ao exercício crítico, bem como as traduções do poeta paulista mais novo, Augusto de Campos, da obra de Cummings, objetiva-se transcriar a miniatura em língua inglesa assinalada, dela recuperando alguns sentidos e propondo-lhe outros, na medida em que forem autorizados. Estabelecendo vínculo com a teoria literária, serão detidamente analisados os efeitos de sentido construídos nas presentes transcriações. O procedimento analítico deve evidenciar rasgos da obra cummingsiana condensados em “!/o(rounD)moon,how”, ofertando às pesquisas na área a tradução de um poema ainda não vertido ao português brasileiro.
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