James S. Holmes, Estudos da Tradução e a ética queer da primeira pessoa
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e82726Palabras clave:
James Holmes, Sexualidade queer, Leather, Tradução holandês-inglês, VisibilidadeResumen
A disciplina acadêmica conhecida como Estudos da Tradução já é queer, e assim tem sido desde sua origem. Concebida pelo pesquisador abertamente gay e ativista James S. Holmes para atuar nas fronteiras do conhecimento acadêmico, a disciplina ainda se baseia naqueles primeiros mapas e modelos para esboçar seus modelos sistemáticos propensos a mudanças, frequentemente às margens do pensamento teórico. Holmes estava tão empenhado na vida como ativista gay em Amsterdã e em sua emergente cena leather quanto estava em traduzir poesia de língua holandesa com seu companheiro holandês, sem falar da pesquisa seminal que realizou para o desenvolvimento dos Estudos da Tradução enquanto disciplina autônoma. Há uma ética específica para falar do self e de seus desejos neste contexto disciplinar? Para responder à pergunta o presente artigo revisita a atividade profissional e a figura do tradutor, essa entidade cultural e linguística complexa, caracterizada por desejos, paixões e engajamentos políticos que vão muito além do ato de traduzir.
Citas
Derrida, Jacques. “Des Tours de Babel”. Tradução de Joseph F. Graham. In: Graham, Joseph F. (Ed.). Difference in Translation. Ithaca: Cornell UP, 1985. p. 165-207.
Foucault, Michel. The Archaeology of Knowledge. Tradução de A. M. Sheridan. Nova York: Pantheon, 1972.
Halberstam, Judith (Jack). In a Queer Time and Place: Transgender Bodies, Transcultural Lives. Nova York: New York University Press, 2005.
Holmes, James S. “The Name and Nature of Translation Studies” [1972]. In: Van den Broeck, Roel (Ed.). Translated!. Amsterdam: Rodopi, 1998. p. 67-80.
Holmes, James S. “Translation”. Dremples 5/6 (A Lowland World Company). Amsterdam: [s.n.], 1977, p. 35.
Larkosh, Christopher. “Teaching-Translation-Theory: Communications horizons”. In: Dollerup, C. & Appel, Vibeke (Eds.). Teaching Translation and Interpreting 3: New Horizons. Papers from the Third Language International Conference, Elsinore, Denmark. Amsterdam/Nova York: Benjamin Publishing, 1996. p. 47-54.
Lovelock, Yann. The Line Forward: A Survey of Modern Dutch Poetry in Translation. Amsterdam: Bridges Books, 1984.
Lowland, Jacob. “The Meaning of Life”. In: Lowland, Jacob (Org.). Martial Music: Poems for Men after Martial. Amsterdam: Jacob Lowland, 1983. p. vii-viii.
Polet, Sybren. “Wij-Materie”. Traduzido por James S. Holmes. The Line Forward: A Survey of Modern Dutch Poetry in Translation, Lovelock, Yann, Amsterdam: Bridges Books, 1984, p. 65.
Von Flotow, Luise. “Gender in Translation: The Issues Go”. Orées, 1(2), p. 1-17, 2001.
Weiner, Lawrence. “Een vertaling van de ene taal in de andere/A translation from one language to another”. Wikipedia Commons, the free media repository. 24/08/2018. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=File:Vertaling2_(2).jpg&oldid=630165053. Acesso em 23 nov. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Cadernos de Tradução

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derecho de Autor
Los autores conservan sus derechos de autor y conceden a la revista el derecho a la primera publicación bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite que se comparta el trabajo reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro, reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista).