Mundos Reinventados
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92166Palavras-chave:
Finnegans Wake, Invenção, James JoyceResumo
Toda tradução é interpretação. A tradução justifica-se na diferença, promove a invenção no tempo e no espaço. Traduzir é viajar de um modo de ser a outro, é transformar, móveis são as formas, movimentam-se palavras, nomes, conjuntos verbais. Traduções negam o império de comunicação fixa, triunfa a divisão, a pluralidade. Nomes próprios estão integrados na invenção literária desde a antiguidade grega. Joyce elege nomes com muito cuidado. Nomes joycianos têm associações significativas na língua de origem; transpostos literalmente para outra língua, significações empalidecem. A ousadia de reinventá-los favorece a vitalidade da tradução. O vigia (watch) de “Circe” está na posição do observador, do leitor, do tradutor. Vigiar é observar, despertar da imobilidade. Em “Circe” despontam recursos desenvolvidos em Finnegans Wake. Destaco processos novos na tradução: streeita (street + estreita) ruela – skiléticos (ski + esqueléticos) ...
Referências
James Joyce. Ulisses. Organização Henrique Xavier. Traduçao coletiva. Ateliê editorial (No prelo)
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