De escravo a doutor: Euzébio de Queiroz Coutinho Barcellos
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2013v5n9p189Palavras-chave:
libertos, pós-abolição, curandeirismoResumo
Este artigo apresenta resultados de pesquisa sobre trajetórias de ex-escravos do extremo sul do Brasil, parte de um detalhado esquadrinhar da sociedade pelotense e da comunidade negra urbana de Pelotas durante as décadas finais da escravidão e Primeira República. O enfoque recai sobre os trabalhadores urbanos, livres, cativos ou libertos, suas lutas, organização e atividades durante a campanha da abolição e o primeiro período republicano. Acompanhando as trajetórias deste grupo, responsável pela formação de uma desenvolvida rede organizativa negra na cidade, foram encontrados elementos suficientes para traçar a biografia de alguns dentre eles, dos quais apresenta-se aqui a trajetória de Euzébio, escravo que trabalhou em uma charqueada e que, ao conseguir se libertar, em meados da década de 1880, buscou novos rumos em sua vida, alcançando o posto de médico licenciado e reconhecimento pela sociedade.
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