Trabalho, território e participação indígena na Guerra dos Cabanos e na Insurreição Praieira: apoios e disputas nas aldeias de Barreiros e Jacuípe (Pernambuco e Alagoas, 1832-1848)
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2014v6n12p107Palavras-chave:
rebeliões, participação política indígena., trabalho indígenaResumo
Nas províncias de Pernambuco e Alagoas, ao longo do século XIX, desenvolveram-se revoltas importantes para o processo de formação do Estado nacional brasileiro. Ainda que tenham sido iniciadas pelas elites provinciais, as revoltas contaram com intensa participação indígena, principalmente dos índios das aldeias de Barreiros e Jacuípe. O presente artigo analisa as motivações desses indígenas, bem como as formas que encontraram para se envolver na Guerra dos Cabanos (1832-1835) e na Insurreição Praieira (1848). Através das revoltas, eles se inseriam nos jogos políticos das elites rebeldes e dos governos repressores que, por sua vez, disputavam o trabalho dos índios no intuito de recrutá-los para as tropas em combate. A mão de obra e a participação política dos indígenas foram, portanto, cruciais no desenvolvimento dessas revoltas e nos embates políticos do período.
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