Trabalhadores indígenas mineiros no Cerro Rico de Potosí: perseguindo os rastros de suas práticas laborais (séculos XVI e XVII)
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2014v6n12p55Palavras-chave:
Potosí, Indigenas, Tabalho mineiroResumo
No contexto colonial americano dos séculos XVI e XVII, a mineração de metais preciosos constituiu um setor econômico chave da dominação europeia. O Cerro Rico de Potosí (atual Bolívia), um dos principais centros produtores de prata em nível mundial durante aquele período, a partir de 1573 se alimentou unicamente de mão de obra indígena, sob um regime que complementava o trabalho assalariado forçado (mita) e voluntário, e cujas normas de funcionamento tem sido lucidamente analisadas pela historiografia. Este trabalho busca perseguir os tênues rastros documentais das práticas laborais cotidianas dos trabalhadores indígenas mineiros em Potosí, que nem sempre estiveram em consonância com as normas legais. A análise contribui para dar visibilidade à plasticidade do mundo do trabalho indígena e mineiro potosino, que durante o longo século posterior ao estabelecimento da mita esteve longe de ser estático.
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