Sutilezas de la relación afectivo-sexual entre mujeres en Retrato de una Mujer en Llamas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n286227Palabras clave:
Lesbianidad, Feminismo, Heteronormatividad, Etnografía de la pantallaResumen
Los discursos normativos que oprimen a las mujeres lesbianas prescriben la heterosexualidad como legítima base del funcionamiento de la organización social. Para reforzar la heteronormatividad, la existencia lésbica se mantiene invisibilizada o descalificada como una sexualidad voluble. El objetivo de este estudio es analizar las sutilezas de la relación afectiva entre las mujeres como insurgencias contra este borrado. Para ello, se basa en la lectura de la película Retrato de una Mujer en Llamas, a partir de las teorías feministas de género. Utilizando la etnografía de pantalla como método, los análisis se basaron en la descripción de diálogos/escenas extraídos/as de la narración cinematográfica. Inspirándose en el arte, las protagonistas crean soluciones creativas para desatar los nudos de las ataduras que les impiden vivir plenamente su relación. La obra celebra el poder subversivo del amor entre mujeres, no sólo a través del vértice del vínculo amoroso, sino también a través de diferentes alianzas y relaciones de complicidad y sororidad.
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