Primavera secundaria: una convivencia feminista
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n175122Palabras clave:
educación, feminismo, géneroResumen
A partir de entrevistas, observación y análisis de narrativas (auto)biográficas de estudiantes que ocuparon escuelas en Curitiba/Paraná y en su región metropolitana en 2016, este artículo tiene como objetivo analizar los desplazamientos y las bases de la convivencia entre los estudiantes durante las ocupaciones escolares. Además, se comenta sobre una posible cuarta ola de feminismo, marcada por la participación de jóvenes y mujeres tanto en espacios virtuales como en entornos educativos. A partir de la investigación, se encontró que las ocupaciones escolares eran un movimiento alineado con una convivencia cuyo conjunto de acciones converge con las prácticas feministas. Este evento representó una forma de resistencia, mostrando el poder político y colectivo de niñas/mujeres, y personas LGBTI+, durante el período que ocuparon sus escuelas.
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