Enseñanza en Acción: un análisis de las acciones del profesor y las acciones estudiantiles en clases de Física desde la Teoría Actor-Red
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7941.2025.e107548Palabras clave:
Enseñanza en acción, Teoría del actor-red, Acción docente, Acción estudiantil, Enseñanza de la físicaResumen
En este artículo, exploramos el supuesto de que las acciones de profesores y estudiantes que tienen lugar en el aula pueden analizarse con base en lo que llamamos Enseñanza en Acción. Se plantean dos preguntas de investigación, una teórica y otra práctica: (1) ¿Qué es o qué podría ser la Enseñanza en Acción? (2) ¿Cómo podemos analizar la Enseñanza de las Ciencias, en este caso la Enseñanza de la Física, como Enseñanza en Acción? Para responder a la pregunta (1), transpusimos los supuestos presentados por Latour en el libro Ciencia en Acción al campo de la Enseñanza, concluyendo que la Enseñanza en Acción tiene dos caras, una lista y otra en construcción. Para responder a la pregunta (2), recopilamos datos de grabaciones de clases sincrónicas en una disciplina ofrecida en el programa de maestría profesional de una universidad pública en el estado de Paraná. Los resultados para la pregunta (2) se dividieron en dos partes. En la primera parte, presentamos las categorías de acciones de profesores y estudiantes encontradas en el episodio. En la segunda parte, representamos, mediante líneas de tiempo, el flujo de acciones discursivas a lo largo del episodio, haciendo especial hincapié en las controversias que provocaron traducciones por parte del profesor y el alumnado. Al final, con la excepción de un alumno, todos los demás tradujeron (conectaron) al discurso del profesor. La conclusión general es que la fase del flujo discursivo en la que aparecen las controversias, desde el punto de vista defendido en este artículo, puede caracterizarse adecuadamente como enseñanza en construcción. A partir del momento en que la mayoría del alumnado se adhiere (conecta) al discurso del profesor, entramos en una fase que correspondería a la enseñanza proactiva, en la que cesan las controversias. En nuestra opinión, la investigación de las acciones en el aula, basada en la idea de la Enseñanza en Acción, es un enfoque prometedor que puede aplicarse a otras disciplinas, niveles educativos e incluso incorporar la acción de actores no humanos.
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