A memória na luta contra o trauma: significados sobre a Greve de Osasco em 1968 nas narrativas de trabalhadores

Autores

  • Marta Gouveia de Oliveira Rovai Profa. Adjunta de História na Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Pesquisadora do Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO/USP) e do Núcleo de Pesquisa Cidade, Cultura e Identidade (CCI/UESPI).

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2014v6n11p41

Palavras-chave:

1968, greve em Osasco, ditadura civil-militar, trabalhadores

Resumo

Esta pesquisa teve como proposta escutar, construir de forma dialógica e analisar as narrativas orais de história de vida de trabalhadores que tiveram sua trajetória marcada pela greve de Osasco de 1968. Com a redemocratização, na década de 1980, depois do longo silenciamento produzido pelo regime autoritário, as memórias subterrâneas emergiram. Desde 1987, acompanhei a atuação dessa colônia, profundamente marcada por perdas e traumas e também por projeções políticas e sociais que ainda se delineiam no horizonte futuro.  Foi possível perceber nesse espaço identitário, alimentado constantemente pelo grupo, um esforço para romper com estereótipos negativos e lutar contra o esquecimento e certa memória forçada pelo regime autoritário.

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Publicado

2014-08-14

Como Citar

ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. A memória na luta contra o trauma: significados sobre a Greve de Osasco em 1968 nas narrativas de trabalhadores. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 6, n. 11, p. 41–56, 2014. DOI: 10.5007/1984-9222.2014v6n11p41. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2014v6n11p41. Acesso em: 3 dez. 2024.

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