A memória na luta contra o trauma: significados sobre a Greve de Osasco em 1968 nas narrativas de trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2014v6n11p41Palavras-chave:
1968, greve em Osasco, ditadura civil-militar, trabalhadoresResumo
Esta pesquisa teve como proposta escutar, construir de forma dialógica e analisar as narrativas orais de história de vida de trabalhadores que tiveram sua trajetória marcada pela greve de Osasco de 1968. Com a redemocratização, na década de 1980, depois do longo silenciamento produzido pelo regime autoritário, as memórias subterrâneas emergiram. Desde 1987, acompanhei a atuação dessa colônia, profundamente marcada por perdas e traumas e também por projeções políticas e sociais que ainda se delineiam no horizonte futuro. Foi possível perceber nesse espaço identitário, alimentado constantemente pelo grupo, um esforço para romper com estereótipos negativos e lutar contra o esquecimento e certa memória forçada pelo regime autoritário.
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