Transnacionalidad, interseccionalidad y activismo en la política de salud para las mujeres
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n292876Palabras clave:
Transnacionalismo, Interseccionalidad, Derechos reproductivos, Movimientos de mujeres, Políticas de saludResumen
En este artículo, proponemos un análisis del diseño de la Red Cegonha y de la respuesta a la epidemia del virus Zika, en la perspectiva de las políticas de salud de la mujer en Brasil. Construimos este análisis a la luz de una triada de factores que inciden en el diseño de políticas públicas: la movilización de narrativas transnacionales; la interseccionalidad de los determinantes sociales de la salud y la movilización de la sociedad civil, en particular de los movimientos de mujeres y feministas. A través de investigación documental y entrevistas, reconstruimos la trayectoria de las políticas de salud para las mujeres y discutimos que la dimensión transnacional presente en estas políticas, que aún es poco considerada por la literatura cuando analizamos el ciclo de estas políticas, especialmente en lo que respecta a las narrativas presentadas. por los gobiernos y la sociedad civil.
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