As Relações nada Perigosas entre História, Filosofia e Tradução

Autores

  • Marcia Amaral Peixoto Martins PUC-Rio

Resumo

O objetivo deste artigo é destacar algumas contribuições que áreas como a História e a Filosofia podem trazer à Tradução, já constituída como disciplina independente. A assimetria da relação anterior entre a tradução e áreas afins, quando a primeira não existia como disciplina autônoma e abrigava-se no regaço de campos do saber já institucionalizados, tornava essa relação de certa forma perigosa, na medida em que dificultava, ou mesmo impedia, o desenvolvimento de teorias, metodologias e instrumentos próprios. Graças a um esforço conjunto de teóricos, pesquisadores e tradutores, a tradução vem conseguindo, nos últimos vinte anos, afirmarse como uma nova e importante área de conhecimento, capaz de buscar simetricamente em outras disciplinas, sem risco de descaracterizarse, conhecimentos que podem iluminar suas questões. Dessa forma, vem-se tornando efetivamente multidisciplinar, como será ilustrado a seguir, através do caso particular da escrita de histórias da tradução, discutida a partir de reflexões sobre a escrita da história em geral e sobre uma epistemologia de caráter construtivista.

Biografia do Autor

Marcia Amaral Peixoto Martins, PUC-Rio

professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Letras, área de Estudos da Linguagem (Estudos da Tradução) da PUC-Rio

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Publicado

01-01-1996

Como Citar

Martins, M. A. P. (1996). As Relações nada Perigosas entre História, Filosofia e Tradução. Cadernos De Tradução, 1(1), 37–51. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/5069

Edição

Seção

Artigos