Trajetória sociopolítica do intérprete de língua gestual portuguesa: progressos e retrocessos
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e85435Palavras-chave:
Intérpretes de língua gestual, Políticas linguísticas, Portugal, GovernaçãoResumo
O artigo analisa a trajetória sociopolítica que a função de intérprete de língua gestual registou nas últimas décadas, em contexto internacional e em Portugal. São destacados os movimentos de participação e de empoderamento da comunidade surda e das Associações, na defesa e garantia de direitos. Apesar do reconhecimento público, a regulamentação da profissão de intérprete em Portugal ainda não é uma realidade. A recente visibilidade desta classe profissional, em sequência do contexto pandémico, antecipa novos caminhos para a dignificação da profissão e, desta forma, para a continuidade da missão de garantia dos direitos da comunidade surda. Estas condições e circunstâncias, transversais a outras nações, inspirarão, com certeza, caminhos internacionais de favorecimento do progresso social.
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