Organização têxtil e conflito: La Fábrica Argentina de Alpercatas no início do primeiro governo peronista
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2012v4n8p252Palavras-chave:
Peronismo, Trabalhadores, TextilResumo
Dentro dos sindicatos peronistas, um dos mais paradigmáticos foi a Asociación Obrera Textil (AOT). Sua importância no mundo sindical era inegável e se devia tanto à posição estratégica ocupada pela atividade industrial quanto à sua filiação. Este artigo analisa a dinâmica associativa através do estudo da Fábrica Argentina de Alpargatas, o estabelecimento têxtil mais importante da Argentina peronista. Sua relevância se baseia em fatores estruturais (ocupava um lugar estratégico na atividade) e sindicais (influencia diretamente nas negociações têxteis em geral). Seu estudo mostra como, no início do peronismo, e além da interferência estatal, os sindicatos se fortaleceram e se desenvolveram a partir da mobilização trabalhista nos locais de trabalho. Frente à caracterização dos sindicatos peronistas tradicionais como desmobilizadores e monolíticos, este artigo destaca como o conflito em suas origens e organização eram faces diferentes da mesma moeda.
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