Um complexo de redes bem tecido: os tecelões da Fábrica Santo Aleixo e suas relações para além do local de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2013v5n10p163Palavras-chave:
Formação de classe, Redes sociais, Trabalhadores têxteisResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar as experiências dos trabalhadores têxteis da Fábrica Santo Aleixo durante a Segunda Guerra e suas implicações na formação de classe. Para tal empreendimento, partiremos das proposições de Mike Savage, destacando a insegurança estrutural dos trabalhadores; a relevância do lugar como constituinte da formação de classe; bem como seus diferentes tipos de redes de contato (vínculos “densos” e “de amplo alcance”). Em relação a essas redes, pretendemos apontar os “dois tipos de vínculo”, relacionando diversos atores do mundo do trabalho (os trabalhadores; os empresários; o Estado; os partidos políticos; as instituições religiosas, entre outros), tendo como ponto de partida uma discussão sobre a memória da “harmonia social” em Santo Aleixo.
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