The indefinite subject in Brazilian Portuguese finite sentences
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2024.e102180Keywords:
indeterminate subjects, arbitrary reference, generic reference, null subject parameter, morphosyntactic variationAbstract
This paper aims to analyse the representation of the indeterminate subject in Brazilian Portuguese (BP) finite sentences in samples of standardised writing (based on the statutes of the 18th century Brazilian literary academies), journalistic writing and specialised speech, focusing on the transition from the 19th to the 20th century, when, according to Tarallo (1993) and Pagotto (1998), among others, we saw the emergence of a Brazilian grammar. The aim is to show that, with regard to the representation of the indeterminate subject, the phenomenon can be considered a reflection of the parametric change with regard to the Pro-Drop parameter (BP as a partial Pro-Drop language), the consequence of which is a change in the representation of pronominal subjects with definite reference. Throughout the 20th century, the representation of the indeterminate subject (generic and arbitrary) in BP was implemented using express nominative pronominal forms (Você and a gente) to the detriment of the use of standardised forms for indeterminate subjects: SE (3PS), 3PP∅ and 1PPmos. However, despite this implementation, in oral and written textual genres [+monitored], it still oscillates between a more innovative grammar and a more conservative grammar, still presenting forms that are in disuse or little used in speech.
References
Amaral, E.T.R. & Mihatsch, W. (2023). Portuguese a pessoa and uma pessoa: Emerging inclusive impersonals. In P. Posio & P. Herbeck. (eds.), Referring to discourse participants in Ibero-Romance languages. (pp. 107–146). Language Science Press.
Avelar, J.O. de. (2023). On pronominal uses of geral in Brazilian Portuguese. In P. Posio & P. Herbeck, (eds.), Referring to discourse participants in Ibero-Romance languages. (pp. 177–202). Language Science Press.
Bechara, E. (1977). Moderna Gramá tica Portuguesa. Editora Nacional.
Bechara, E. (2004). Moderna Gramá tica Portuguesa. Ed. Lucerna.
Castello, J. A. (1969). O Movimento Academicista no Brasil 1641-1820/22. Conselho Estadual de Cultura.
Cavalcante, S. (1999). A indeterminação do sujeito na escrita padrão: a imprensa carioca dos séculos XIX e XX. [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Cavalcante, S. (2007). O sujeito nulo de referência indeterminada na fala culta carioca. Diadorim: Revista de Estudos Lingüí sticos e Literá rios. v.2, 63-82. https://doi.org/10.35520/diadorim.2007.v2n0a3851
Chomsky, N. (1981). Lectures on Government and Binding. Foris. Chomsky, N. (1995). The Minimalist Program. The MIT Press.
Couto, M.A. (2005). Estratégias pronominais de indeterminação do agente. [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Cunha, C. & Cintra, L. (1975). Nova gramática do português contemporâneo. Lexicon.
De Rosa, G.L. et al. (2010), I-FALA Luso-Brazilian Film Dialogues as a resource for L1 & L2 Learning and Linguistic Research.
De Rosa, G.L. (2011). Reflexos do processo de restandardização do PB no falado fílmico brasileiro contemporâneo. In A. Soares da Silva; A. Torres & M. Gonçalves (eds.). Pluricentric Languages: Linguistic Variation and Sociognitive Dimensions. (pp. 377-392). Aletheia, Publicações da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa.
De Rosa, G.L. (2012). Mondi Doppiati. Tradurre l’audiovisivo dal portoghese tra variazione linguistica e problematiche traduttive, Franco Angeli.
De Rosa, G.L. (2020a). Características da fala acadêmica monitorada no Brasil: os videoverbetes da ENCIDIS entre PB técnico-científico e PB neo-standard. Cultura Latinoamericana. Revista de Estudios Interculturales. 32 (2), 238-261. http://dx.doi.org/10.14718/CulturaLatinoam.2020.32.2.10
De Rosa, G.L. (2020b). O discurso científico mediado pela web. Legendar videoverbetes entre tipologias textuais, línguas especiais e problemáticas tradutórias. Lingue e Linguaggi. 35, 29-45. http://dx.doi.org/10.1285/i22390359v35p29
De Rosa, G.L. & Desantis, M. (no prelo). Estratégias de indeterminação do sujeito no Discurso especializado web-mediated.
Duarte, I. (2003). Relações gramaticais, esquemas relacionais e ordem de palavras. In M.H.M. Mateus et al. Gramática da Língua Portuguesa. (pp. 275-321). Caminho.
Duarte, I. (2013). Construções ativas, passivas, incoativas e médias. In E. Raposo et al. Gramática do Português. Vol. I. (pp. 429-458). Fundação Calouste Gulbenkian.
Duarte, M.E.L. (1993). Do pronome nulo ao pronome pleno: a trajetó ria do sujeito nulo no português do Brasil. In I. Roberts, & M.A. Kato (eds.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica. (pp. 107-128). Editora da Unicamp.
Duarte, M.E.L. (1995). A perda do princí pio Evite Pronome no português brasileiro. [Tese de doutorado]. UNICAMP.
Duarte, M.E.L. (2000). The loss of the ‘avoid pronoun’ principle in Brazilian Portuguese. In M.A. Kato, & E.V. Negrão (orgs.). Brazilian Portuguese and the null subject parameter. (pp. 17-36). Vervuert/Iberoamericana.
Duarte, M.E.L. (2007). Sujeitos de referência definida e arbitrária: aspectos conservadores e inovadores na escrita padrão. Revista Lingüística. III, (1), 83-115. Duarte, M.E.L. (ed.) (2012). O sujeito em peças de teatro (1833-1992): estudos diacrônicos. Parábola.
Duarte M.E.L. (2016). Sociolinguística ‘Paramétrica. In M.C. Mollica & C. Ferrarezi Jr. (eds.). Sociolinguística, sociolinguísticas – uma introdução. (pp. 33-44). Editora Contexto.
Duarte, M.E.L. (2023). Sobre algumas consequências do enfraquecimento da categoria concordância no português brasileiro. Lingue e Linguaggi. 57, 31-56. http://dx.doi.org/10.1285/i22390359v57p31
Duarte, M.E.L. & Lopes, C. R. S. (2002). Realizaram, realizou-se ou realizamos...? As formas de indeterminação do sujeito em cartas de jornais no século XIX. In M.E.L. Duarte & D. Callou (orgs.). Para a História do Português Brasileiro, v. IV, Notícias de corpora e outros estudos.
Duarte, M.E.L.; Kato, M. & Barbosa, P. (2003). Sujeitos indeterminados em PE e PB. Boletim da Associação Brasileira de Linguística. 26, 405-409.
Duarte, M.E.L. & Serra C.R. (2015). Gramática(s), ensino de português e adequação linguística. Matraga. XXII, 31-55.
Duarte, M.E.L., Cardoso, M.C., Fernandes, U.S.B. & Marques de Sousa, A. A. (2021). A redução no quadro de clíticos de 3a. pessoa no português brasileiro: um estudo diacrônico. Revista Labor histórico. 4, 154-187. https://doi.org/10.24206/lh.v7iespec.44191
Egerland V. (2003). Impersonal pronouns in Scandinavian and Romance. Working Papers in Scandinavian Syntax, 71, 75-102.
Faraco, C.A. (2008). Norma culta brasileira: desatando alguns nós. Parábola.
Estatutos da Academia Brasílica dos Acadêmicos Renascidos: Estabelecida na Cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, Capital de toda a América Portuguesa da qual há de escrever a História Universal. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 1882.
Galves, C. (1987). A sintaxe do português brasileiro. Ensaios de Linguí stica. 13, 31-49.
Galves, C. (1998). A gramática do Português Brasileiro. Línguas e Instrumentos linguísticos, Editora Pontes.
Guimarães, E. (2005). A língua portuguesa no Brasil. Ciência e Cultura. 57, 2, 24-28.
Holmberg, A. & Phimsawat, O. (2017). Truly Minimal Pronouns. Diadorim, 19, 11-36. https://doi.org/10.35520/diadorim.2017.v19n0a13512
Ilari, R., Franchi, C., Neves M.H.M. & Possenti, S. (1996). Os pronomes pessoais do português falado: roteiro para a análise. In A.T. Castilho & M. Basílio (Orgs.). Gramática do português falado. vol. IV. Estudos Descritivos. Editora da Unicamp.
Kato, M.A. (1999). Strong and weak pronouns in the null subject parameter. Probus. 11(1) 1-38. https://doi.org/10.1515/prbs.1999.11.1.1
Kato, M.A. (2005). A gramática do letrado: questões para a teoria gramatical. In M.A. Marques, E. Koller, J. Koller & A.S. Lemos (orgs). Ciências da Linguagem: trinta anos de investigação e ensino. (pp. 131-145). CEHUM.
Kato, M.A. (2019). Português brasileiro: “Última flor do lácio, inculta e bela”. Revista da ABRALIN, I (17), 52–80. https://doi.org/10.25189/rabralin.v17i1.509
Kato, M.A. (2020). As controvérsias sobre o sujeito nulo no português brasileiro. In V. Castagna & S. Quarezemin (eds.). Da Linguística ao ensino: Travessias em Língua Portuguesa. (pp. 75-92). Edizioni Ca’ Foscari.
Kato, M.A & Tarallo, F. (1986). Anything YOU can do in Brazilian Portuguese. In O. Jaeggli & C. Silva-Corvalan (eds.). Studies in Romance Linguistics. (pp. 343-358). Foris.
Labov, W. (1994). Principles of Linguistic Change: Internal Factors. Blackwell.
Lunguinho, M. V. & Medeiros Junior, P. (2009). Inventou um novo tipo de sujeito: características sintáticas e semânticas de uma estratégia de indeterminação do sujeito no português brasileiro. Revista de Estudos em Língua e Literatura. XXIII, 147-191.
Marins, J., Soares da Silva, H. & Duarte M.E.L. Revisiting DUARTE (1995). For a Gradient Analysis of Indeterminate Subjects in Brazilian Portuguese. Diadorim. 18, 140-172. https://doi.org/10.35520/diadorim.2017.v19n0a13602
Martins, A.M. & Jairo, N. (2016). Passives and Se Constructions. In L. Wetzels, S. Menuzzi & J. Costa (eds.). The Handbook of Portuguese Linguistics. (pp. 318-337). Wiley Blackwell.
Mateus, M.H.M et al. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. Caminho.
Mattoso Câmara Jr., J. (1976). Princípios de Linguística Geral. Livraria Acadêmica.
Nascentes, A. ([1938] 1960). O idioma nacional. Rio de Janeiro. Livraria Acadêmica.
Nunes, J. M. (1990). O famigerado se: uma aná lise sincrônica e diacrônica das construções com se apassivador e indeterminador. [Dissertação de mestrado]. Unicamp.
Nunes, J. M. (1991). Se apassivador e se indeterminado: o percurso diacrônico no português brasileiro. Cadernos de Estudos Linguísticos, 20, 33–57. https://doi.org/10.20396/cel.v20i0.8636856
Pagotto, E.G. (1998). Norma e condescendência: ciência e pureza. Línguas e Instrumentos Linguísticos. (2), 49-68.
Pagotto, E.G. (2011). Rui Barbosa e a crise normativa brasileira. In D. Callou, & A. Barbosa (orgs.). A norma brasileira em construção: CARTAS A RUI BARBOSA (1866 a 1899). UFRJ/FUNDAÇÃO CASA DE RUI BARBOSA/Quartet Editora.
Peres, J.A. & Móia, T. (1995). Áreas Críticas da Língua Portuguesa. Caminho.
Raposo, E. (2020). Concordância Verbal. In E. Raposo et al. Gramática do Português. Vol. III. (pp. 2425-2495). Fundação Calouste Gulbenkian.
Raposo, E. & Uriagereka, J. (1996). Indefinite SE. Natural Language & Linguistic Theor. 14 (4), 749–810.
Rocha Lima, C.H. ([1994] 1972). Gramá tica normativa da lí ngua portuguesa. José Olympio.
Said Ali, M. (1965). Gramá tica Histó rica da Lí ngua Portuguesa. Ed. Melhoramentos.
Scherre, M.M.P. (2005). Doa-se lindos filhotes de poodle: variação linguística, mídia e preconceito. Parábola.
Tarallo, F. (1993). Diagnosticando uma gramática brasileira: o português d’aquém e d’além-mar ao final do século XIX. In I. Roberts & M.A. Kato (eds.). Português Brasileiro. Uma viagem diacrônica. (pp. 69-105). Editora Unicamp.
Vargas, A. de S.C. (2010). Estratégias pronominais de indeterminação: um estudo diacrônico. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Vargas, A. de S. C. (2012). A evoluçã o na representaçã o das estraté gias pronominais de indeterminação. In M.E.L. Duarte (ed.). O sujeito nulo em peças de teatro (1843-1992): estudos diacrônicos. (pp. 45-68). Pará bola Editorial.
Weinreich, U., Labov, W. & Herzog, M. ([1968] 2006). Empirical foundations for a theory of language change. In W. Lehman & Y. Malkiel (eds..). Directions for Historical Linguistics. (pp. 97-195). University of Texas.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Cadernos de Tradução

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright Notice
Authors hold the copyright and grant the journal the right for their articles' first publication, being their works simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY), which allows the sharing of such works with its authorship acknowledged and its initial publication in this journal.
Authors are allowed to enter into separate additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or as a book chapter, with an acknowledgment of its initial publication in this journal).

















































