Indígenas da Amazônia venezuelana: vida e cultura e o processo tradutório
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2024.e104182Palavras-chave:
tradução, vida indígena, amazônia venezuelana, costumes indígenasResumo
O presente artigo trata da apresentação reflexiva do processo tradutório do texto Vidas Indianas, publicado pelo venezuelano Martín Matos Arvelo em 1912. A obra narra a vida de povos indígenas da Amazônia venezuelana, do alto do Rio Negro, abordando diferentes aspectos de sua vida cotidiana e costumes. Para a tradução, ainda inédita no Brasil, foram escolhidos alguns capítulos da obra - I. Vida diária, II. Nascimento e educação, XI. Costumes e XII. Costumes - continuação -, escolhidas por representarem aspectos fundamentais para uma primeira aproximação com os grupos retratados. Dessa forma, iniciamos com a apresentação do autor e da obra, descrevendo em maiores detalhes seu contexto de publicação, assim como outros textos do poeta. Em seguida, dissertamos sobre cada um dos capítulos selecionados para a tradução, detalhando brevemente seus contextos, assim como as imagens que acompanham o volume traduzido e aspectos da linguagem do autor. Na terceira parte do artigo, o processo tradutório é descrito, levantando aspectos que foram considerados mais desafiadores, como a escolha de terminologia e o tratamento dos paratextos, assim como as fontes utilizadas para se chegar ao resultado final da tradução.
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