Do relato à tradução comentada: As mulheres guerreiras da Amazônia do início do séc. XX
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2024.e104194Palabras clave:
mulheres guerreiras amazônicas, povos indígenas, tradução comentada, subcompetências tradutórias, contexto linguístico-históricoResumen
Este artigo objetiva descrever nossa trajetória para a tradução do texto “The Warlike Women of the Amazon: A historical study”, escrito por Richard Spruce durante a segunda metade do século XIX e publicado em 1908, desde sua seleção, passando pelas inquietações, escolhas tradutórias e justificativas, que são atravessadas pelas subcompetências tradutórias (Hurtado Albir, 2020), desencadeando no texto traduzido (TT). O TT caracteriza-se como uma tradução comentada sobre o processo tradutório experienciado, explicitando aspectos que consideramos relevantes durante as fases de leitura, orientação, redação e revisão (Jakobsen, 2002). Destacamos a importância de se considerar o aspecto linguístico-histórico a partir de uma compreensão de mundo que extrapola o conhecimento linguístico necessário para uma tradução. Tal perspectiva resultou em um trabalho permeado de subjetividade, refletindo sobre ética e reconhecendo o momento da construção textual de uma tradução sobre os povos originários e suas mulheres como o momento ideal para apresentarmos a relevância do Outro (Berman (2013) como sendo os indígenas, seus territórios, autogovernança e soberania.
Citas
Alves, M. J. S., Fernandes, G. F., & Debibakas, A. (2023). Coudreau e os indígenas da Guiana Francesa: expedições do século XIX. Cadernos de Tradução, 43 (2), pp. 319-335, DOI https://doi.org/10.5007/2175-7968.2023.e9611
Beard, L. J. (2010). Traduzindo culturas: questões éticas ao lecionar narrativas de vida de outras culturas. In Liane Schneider & A. C. M. Lúcio (Orgs.). Cultura e Tradução: Interfaces entre cultura e prática. (pp. 145-161). Ideia.
Bechara, E. (1999). Moderna gramática portuguesa. 37. Lucerna.
Berman, A. (2013). A tradução e a letra ou o albergue do longínquo. (Trad. Marie-Hélène Catherine Torres, Mauri Furlan & Andreia Guerini). PGET/UFSC.
Convenção para a grafia dos nomes tribais. (1954). Revista de Antropologia, 2 (2), pp. 150-152. http://www.revistas.usp.br/ra/issue/view/8378/558
Frota, M. P. (2000). A singularidade na escrita tradutora: linguagem e subjetividade nos estudos da tradução, na linguística e na psicanálise. Pontes.
Hurtado Albir, A. (2020). Competência Tradutória e Formação por Competências. (Trad. L. T. Gomes). Cadernos de Tradução, 40 (1), pp. 367-416, DOI https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40n1p367
Jokobsen, A. L. (2002). Translation drafting by professional translators and by translators students. (Hansen, G. ed.). Empirical translation studies. pp. 191-204. Samfusdslitteratur.
Katan, D. (2004). Translating Cultures: An introduction for translators, interpreters and mediators. St. Jerome Publishing.
Krings, H. P. (1986). Translation problems and translation strategies of advanced German learners of French (L2). In J. House & S. Blum-Kulka (Eds.), Interlingual and intercultural communication. (pp. 263-275). Gunter Narr.
Nord, C. (1991). Text analysis in translation: theory, methodology, and didactic application of a model for translation-oriented text analysis. Rodopi.
Nord, C. (1997). Translating as a purposeful activity. St. Jerome.
Santos, E. (2022, April 19). Índio ou indígena? Entenda a diferença entre os dois termos. G1. https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/04/19/indio-ou-indigena-entenda-a-diferenca-entre-os-dois-termos.ghtml
Seaward, M. R. D. R. (2000). Spruce, botânico e desbravador da América do Sul. (Trad. J. C. Moreira). Análise, História, Ciência da Saúde, 7 (2), pp. 377-388. DOI https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000300007
Spruce, R. (1908). Notes of a botanist on the Amazon and Andes. Macmillan and Co, ltd. https://ia800901.us.archive.org/5/items/notesofbotanisto00spruuoft/notesofbotanisto00spruuoft.pdf
Williams, J., & Chesterman, A. (2009). The Map: A Beginner’s Guide to Doing Research in Translation Studies. St. Jerome.
Wyler, L. (2003). Línguas, Poetas e Bacharéis: Uma crônica da tradução no Brasil. Rocco.
Zavaglia, A., Renard, C. M. C., & Janczur, C. (2015) A tradução comentada em contexto acadêmico: reflexões iniciais e exemplos de um gênero textual em construção. Aletria, 25 (2), 331-352, DOI https://doi.org/10.17851/2317-2096.25.2.331-352
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Cadernos de Tradução

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derecho de Autor
Los autores conservan sus derechos de autor y conceden a la revista el derecho a la primera publicación bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite que se comparta el trabajo reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro, reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista).
















































